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AAM do Brasil confecciona máscaras de escudo facial e doa para UBS

Diante da pandemia mundial da Covid-19 e da escassez dos equipamentos de proteção individual (EPIs) para os profissionais que atuam na linha de frente, a AAM do Brasil, através da sua unidade de Araucária, produziu 80 máscaras de escudo facial, que foram doadas para Unidades Básicas de Saúde. Uma das UBS beneficiadas foi a Dr. Silvio Roberto Skraba, no jardim Industrial, que acabou ficando com 40 unidades, abrindo mão das outras, para que fossem doadas a outros profissionais.

A ação na AAM foi possível graças a mobilização de seus funcionários que fizeram uma “vaquinha” para comprar os materiais necessários. As máscaras foram produzidas em uma impressora 3D, no laboratório de inovação e colaboração dos funcionários da AAM. Segundo a empresa, a impressão de uma única unidade costuma demorar cerca de oito horas, mas a partir da sua expertise de fábrica, conseguiu reduzir esse tempo para cerca de duas horas.

A ação da AAM de Araucária faz parte de uma rede de voluntários bem mais ampla, chamada “Atitude 3D”, que envolve a participação de empresas de outros setores, que se uniram para produzir máscaras em 3D e atender unidades de saúde e hospitais de todo o Paraná. A rede acabou recebendo as 40 máscaras que não foram destinadas à UBS de Araucária, as quais foram repassadas para outras unidades de saúde. Ainda como parte dessa ação voluntária, a equipe de funcionários da AAM se uniu e fez uma segunda vaquinha, desta vez para comprar 700 folhas de acetato, que foram doadas para a rede, e serão utilizadas na confecção de novas máscaras de escudo facial.

“Entregamos as máscaras na UBS do jardim Industrial na terça-feira, 14 de abril, e ficamos muito felizes em poder ajudar a comunidade nesse momento tão difícil. Para nós, é uma honra”, comentou Cristine Vasques, gerente de Recursos Humanos da AAM de Araucária.

Em boa hora

A coordenadora da UBS Sílvio Skraba, Eliane Krieger de Paiva, disse que as máscaras vieram em boa hora e que serão bastante úteis para os profissionais que atuam na unidade. Ela disse que a opção em ficar com 40 unidades e não as 80, foi para que outros profissionais também possam ser atendidos.

Segundo ela, esse é um EPI específico, mais seguro, que protege toda a região da face, evita que as gotículas da saliva atinjam a face do enfermeiro ou do médico. “É um equipamento específico, que já não se encontra mais para vender. Por isso é louvável a atitude das empresas em produzi-las e doá-las aos profissionais da saúde. Só temos a agradecer por essa cooperação e o entendimento dos nossos empresários, que se preocupam com a nossa saúde, porque se nós estivermos bem, fica mais fácil garantir que os outros também estejam. Foi um ato heroico da parte da AAM do Brasil e estamos imensamente agradecidos”, elogiou.

Texto: Maurenn Bernardo

Foto: Marco Charneski

Publicado na edição 1208 – 16/04/2020

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