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Ampliação do teste do pezinho aumentará diagnóstico precoce e tratamento de doenças raras
Foto: Divulgação

O número de doenças diagnosticadas pelo teste do pezinho será ampliado no Paraná, conforme autorização protocolada no dia 23 de abril pela Secretaria de Saúde do Paraná.  A triagem neonatal, realizada por meio do teste, é obrigatória e gratuita em todo o país. Um exame simples, realizado nos primeiros dias de vida da criança, a partir de uma pequena quantidade de sangue coletado do calcanhar, que serve para o rastreamento de doenças genéticas, metabólicas e infecciosas.

No Paraná, os exames realizados pela Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional – FEPE detectavam sete doenças e com o aporte de R$ 18 milhões autorizados pelo despacho da Secretaria da Saúde, passam a identificar mais de 30 enfermidades. A ampliação era uma bandeira antiga da Aliança Paranaense de Doenças e Síndromes Raras – APDSR, já que o teste do pezinho pode mudar a história natural de uma doença rara.

A araucariense Lya Moraes Kanak, que faz parte da APDSR, diz que este foi um dos maiores avanços na saúde do Paraná. “Nem todos os estados tem esta ampliação e estamos lutando por esta causa desde 2015. Com certeza, a mudança vai salvar a vida de muitas crianças, a partir do diagnóstico precoce”, afirma.  

Em Araucária, o teste do pezinho é realizado no momento do nascimento do bebê e encaminhado para a FEPE, que faz a análise do material. Como a primeira instituição credenciada pelo Ministério da Saúde para realizar o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), a Fundação realiza, gratuitamente, o teste para todas as crianças dos estados do Paraná e Santa Catarina.

“A realização do teste é de extrema importância para o recém-nascido, já que o diagnóstico e tratamento precoce evitam doenças genéticas ou metabólicas que podem desencadear a deficiência intelectual, comprometendo a saúde da criança”, conclui Lya.

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