Energia e otimismo para 2015. Vamos precisar.

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Sabe aquele desespero para mandar o carro para a revisão, para poder viajar tranquilo? Sabe aquela neura de correr no mercado para encher a geladeira e a despensa, como se fosse acontecer uma catástrofe e fosse preciso ter um estoque de comida em casa, só para ajeitar a ceia de Natal ou da virada do ano? Pois é, aquela loucura de véspera de festas, aquelas filas imensas, irritação pela demora, como se o mundo fosse acabar, tudo passou.

Passou o Natal, a virada de ano e, embora muitos ainda estejam na praia curtindo um restinho de férias, boa parte teve que voltar ao batente na manhã de ontem. É a vida, com sua característica de ser cíclica, voltando ao normal. É agitado, às vezes quase insano, o sentimento de que tudo vai finalizar junto com o ano, mas é renovador o gosto de poder começar tudo novamente, junto com o ano que se inicia. É legal porque dá para fantasiar que é tudo novo, que só está começando bem agora. É uma fantasia, pois tudo continua e a vida não parou só porque chegamos em 31 de dezembro. Nem diminuiu a velocidade. Os semáforos continuaram a trocar o amarelo, vermelho, verde. Os ônibus continuaram a circular. Os dias continuaram a passar do mesmo jeito.

Mesmo assim, cheios de emoção como somos, podemos, sim, pensar que é de fato um recomeço. Podemos, e devemos, nos planejar, decidir o que faremos e o que não neste ano.

E esse sentimento positivo vai ser muito necessário, ainda mais neste 2015 que começa com desafios imensos pelos quais o país deverá passar. Denúncias, principalmente na esfera federal, dão conta de escândalos cada vez maiores. E quanto mais dinheiro público se desvia, adivinhe só quem é que vai ser prejudicado com falta de dinheiro para pagar os serviços básicos? Bem isso. Justamente aquela pessoa que mais precisa é quem acaba sofrendo as consequências de tudo isso.

Por isso, e mesmo assim, neste ano essa energia e o otimismo típico dos brasileiros deverá ser reforçado. Somente com os ânimos revigorados e o coração cheio de esperança poderemos, de verdade, fazer com que nossa vida e da nossa comunidade seja um pouquinho melhor do que foi em 2014.

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