Parada da Repar vai começar em 2018

Unidades de Coqueamento Retardado e Hidrotratamento vão passar por manutenção
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Parada da Repar vai começar em 2018
Unidades de Coqueamento Retardado e Hidrotratamento vão passar por manutenção

 

Em janeiro e fevereiro de 2018, a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) fará uma parada programada de manutenção na Unidade de Coqueamento Retardado (UCR) e nas Unidades de Hidrotratamento (HDTs). Essas unidades entraram em operação em 2012, dentro do projeto de modernização da refinaria, e irão passar por sua primeira parada programada de manutenção. Alinhado com o plano estratégico da companhia, o processo é realizado em todas as unidades do sistema Petrobras com o objetivo de manter o alto nível de segurança e desempenho das instalações, para maior confiabilidade e eficiência operacional.

O processo de coqueamento retardado é importante para o maior aproveitamento de petróleos pesados na produção de gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha), gasolina e óleo diesel. O coque, gerado na UCR, pode ser ainda utilizado como combustível na indústria de alumínio. Já as HDTs são responsáveis pela melhoria da qualidade dos produtos, como diesel e gasolina, com ultrabaixo teor de enxofre. As demais unidades de processo da refinaria continuarão operando normalmente. O abastecimento do mercado está garantido com derivados do estoque da Repar e demais refinarias do sistema Petrobras.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Montagem, Manutenção e Prestação de Serviços nas Áreas Industriais do Estado do Paraná – Sindimont, unidade de Araucária, a estimativa é de que nos meses de janeiro e fevereiro, no auge da parada, cerca de 1.500 trabalhadores estejam envolvidos nos serviços. “Em apenas 60 dias, tivemos quatro mil trabalhadores cadastrados, interessados em trabalhar na parada. Isso comprova que as paradas são muito cobiçadas, atraem muitos candidatos, principalmente nessa época de crise, quando muitos estão desempregados”, argumenta o presidente do Sindimont, Gilmar Carlos Lisboa.

Segundo ele, de outubro a dezembro deste ano, cerca de 500 trabalhadores vão atuar na chamada pré-parada, e em março, outros 400 vão atuar na pós-parada. “Infelizmente nem todos conseguirão uma vaga e é justamente nesse ponto que começam as confusões e intrigas de pessoas mal intencionadas, que começam a espalhar boatos de que a maioria dos trabalhadores contratados são de fora, isso não é verdade. É importante frisar que todos os trabalhadores cadastrados possuem residência fixa em Araucária, é claro que alguns vieram de outros estados para atuar em paradas anteriores, mas acabaram ficando por aqui, e hoje possuem comprovante de residência. O Sindimont, que este ano assumiu o processo de contratação, até então a cargo do Sine, conduz a seleção com lisura e transparência, respeitando a legislação, que prevê a contratação de 70% da mão de obra local”, explicou Gilmar.

Ele lembrou ainda que muitas empresas contratadas acabam trazendo pessoas de fora, mas que já fazem parte do seu quadro funcional e ocupam cargos de gerência. “As pessoas acham que a empresa deve vir pra cá somente com o dono e mais ninguém, isso não existe, as terceirizadas têm seu quadro próprio de funcionários de confiança, aptos a exercerem funções de gerenciamento”.

A Petrobras reiterou que, com foco em segurança e meio ambiente, seguindo as normas vigentes de contratação e atendendo a rigorosos critérios de qualificação técnica, licitou os contratos de prestação de serviços. O dimensionamento das equipes, e a seleção e contratação de mão de obra para prestação dos serviços terceirizados são de responsabilidade das empresas contratadas, de acordo com a legislação e o escopo de cada contrato.

 

Foto: Everson Santos

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