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Coluna SMED: As práticas colaborativas como possibilidade para efetivação da inclusão escolar

As práticas colaborativas se referem a um conjunto de ações e estratégias que visam fomentar a cooperação e colaboração entre indivíduos ou grupos, com o objetivo de alcançar metas comuns de forma mais eficiente e efetiva. Ressalta-se que essas práticas devem ser desenvolvidas de forma planejada e estruturada, levando em consideração as necessidades dos estudantes, as demandas da comunidade escolar, a divisão de responsabilidades e a valorização da diversidade de ideias e perspectivas. Sendo assim, os diferentes agentes que intervêm no processo educativo das nossas crianças/estudantes Público-alvo da Educação Especial (Paee) – professores regentes, profissionais de apoio colaborativo à inclusão escolar (professores, estagiários, cuidadores, educadores), professores do AEE, família e comunidade assumem papel fundamental, no sentido de contribuir para a promoção do sucesso escolar de todos.

Desde o ano de 2021, a Secretaria Municipal de Educação do município de Araucária, por meio do Departamento de Educação Especial, tem realizado estudos, mediações in loco, reuniões e formações a fim de buscar formas para instrumentalizar todos os profissionais da rede no desenvolvimento de práticas colaborativas que envolvam todas as redes de apoio no processo de inclusão, em consonância com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) e a Lei Brasileira de Inclusão – LBI de 2015.

Além das formações ofertadas na perspectiva das práticas colaborativas, o Departamento de Educação Especial tem implementado o AEE Coensino em algumas unidades educacionais, tanto da Educação Infantil quanto do Ensino Fundamental, a fim de ofertar mais um serviço de atendimento educacional especializado para o processo de escolarização das crianças/estudantes Paee (Público-alvo da Educação Especial), na ótica do ensino colaborativo.

Segundo a professora Janaina Zanon R. Stellfeld, do Cmei Campina da Barra, foram promovidas rodas de conversas e debates sobre inclusão em diferentes momentos, envolvendo todos os funcionários da Unidade Educacional. Como resultado dessas iniciativas, foram observados avanços significativos em todo o ambiente educacional, os professores passaram a ajudar uns aos outros, compartilhando ideias e dicas para promover o progresso em todos os aspectos das crianças, adotando uma postura comum em relação às crianças e utilizando diferentes recursos e materiais pedagógicos. Com o projeto Coensino, elas também têm demonstrado mais confiança em momentos de agitação e conflitos, e têm conseguido intervir de forma adequada durante as atividades, brincadeiras, higiene e lanche das crianças.

A professora Daiane Linhares, do Cmei São Francisco, coloca que as Práticas Colaborativas possibilitam a aproximação do atendimento educacional especializado ao ensino regular, através de uma prática pedagógica que se assemelha ao trabalho realizado em sala de aula, fazendo uso de recursos lúdicos para ampliar e/ou desenvolver as habilidades das crianças inclusas. Para Daiane, a parceria no trabalho pedagógico é fundamental, pois assim pode-se garantir uma educação de qualidade para nossas crianças.

Dúvidas e sugestões podem ser enviadas para o e-mail: educação.especial@educacao.araucaria.pr.gov.br

Edição n. 1362

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