Conselheira diz que pediu o desligamento do Bolsa

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A conselheira tutelar Michele Neri Peplinski, que recebeu indevidamente o benefício do Bolsa Família entre os meses de novembro de 2013 e maio deste ano esteve no jornal O Popular nesta segunda-feira, 13 de outubro. Na oportunidade, ela trouxe um requerimento que teria sido entregue em 5 de dezembro do ano passado à Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) solicitando seu desligamento voluntário do programa. O documento, porém, não tem qualquer assinatura de quem o teria recebido na Prefeitura.

Michele afirma que fez o requerimento de desistência e considerou que tudo estava resolvido. “Quem ficava com o cartão do Bolsa Família era meu ex-marido. Eu o avisei que o pagamento seria suspenso e, inclusive, passei a depositar para ele o valor do benefício para ajudá-lo. Nunca imaginei que o Bolsa não seria suspenso e que ele continuaria sacando o dinheiro”, se defende. Sobre o assunto, a assessoria de comunicação da Prefeitura disse apenas que o caso está sendo averiguado.

A conselheira ainda apresentou um comprovante de depósito feito junto à agência da Caixa Econômica Federal (CEF) na manhã de ontem no valor de pouco mais de R$ 700,00 referente à restituição das sete parcelas do Bolsa Família que ela recebeu indevidamente.

Esclarecimento

Também na manhã desta segunda-feira, o Conselho Tutelar emitiu uma nota sobre o episódio, ressaltando que já solicitou aos órgãos competentes que sejam tomadas às providências cabíveis. Assinada pela presidente do setor, Margareth de Fátima Carlos, e ratificada pelas demais conselheiras, o texto diz o seguinte: “o Conselho Tutelar se sente indignado com toda a situação, pois sempre construímos nosso trabalho pautado no respeito à população araucariense, em prol das crianças, adolescentes e famílias em situação de vulnerabilidade social, preservando a ética e idoneidade moral. Esperamos que este fato seja esclarecido com brevidade, garantindo assim a lisura deste importante órgão”.
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Texto: Waldiclei Barboza

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