As investigações em torno do caso de Camila Prestes Rodrigues, 26 anos, que foi atropelada e morta na noite do dia 10 de dezembro, na PR-423, avançaram. O corpo da moça foi encontrado na manhã do dia 11, em um matagal às margens da rodovia, com uma perna e um braço, ambos do lado direito, decepados.
Segundo a Delegacia de Araucária, responsável pelas investigações, o laudo da perícia do celular da vítima foi concluído e confirmou que ela não conhecia o motorista da Nissan Frontier, um francês naturalizado brasileiro, de 42 anos, que a atropelou e a matou. “Constatamos que os dois não se conheciam, confirmando o que o motorista já havia dito em depoimento. Não havia nenhuma conversa suspeita no celular da vítima. Também apuramos nas investigações que o homem que estaria com a Camila consumindo drogas horas antes do crime, que seria seu ex-companheiro, possivelmente foi quem a levou até o trecho da rodovia, local onde ela acabou pedindo carona e se dependurando na Frontier, após recusa do motorista”, declarou o delegado Erineu Portes.
Ainda de acordo com ele, as investigações ainda não foram encerradas, e o motorista da Frontier poderá ser indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e omissão de socorro.
Edição n.º 1397