Quando exploramos o universo dos cemitérios municipais, além de abordarmos suas histórias, precisamos falar da sua organização, importância social e aspectos práticos relacionados aos seus serviços. A gestão dos cemitérios municipais geralmente é realizada pelas prefeituras municipais, que asseguram a manutenção, regulamentações e atendimento às famílias.

Segundo a Administração dos Cemitérios Municipais de Araucária, os túmulos dos cemitérios Central e Jardim Independência são concessões municipais, ou seja, a Prefeitura é quem possui a propriedade dos túmulos ou sepulturas municipais, que são considerados bens públicos de uso especial. Portanto, para atender à demanda de sepultamentos no município, a administração pública concede/permite que o direito de uso das sepulturas dos cemitérios municipais seja atribuído a um particular (pessoa física).

Quando uma concessão de túmulo é feita, a pessoa (titular da concessão) passa a ter apenas o direito de usar a sepultura e também a responsabilidade de zelar por seu estado de conservação, o que não significa que a pessoa terá a posse/propriedade do túmulo.

Ainda de acordo com o setor de Administração, no Cemitério Central existem atualmente 2.500 túmulos familiares; e no Jardim Independência são 5.757 túmulos, sem contar os provisórios ou temporários. O túmulo provisório é aquela estrutura temporária construída para abrigar um corpo após o falecimento. Geralmente serve como um local de repouso temporário até que o corpo possa ser transferido para um local de sepultamento permanente. Essa prática é comum em situações em que o funeral precisa ser realizado rapidamente, mas o local de sepultamento definitivo ainda não foi decidido pela família.

DIFERENÇAS

O termo ‘túmulo’ geralmente se refere a um local de sepultamento individual, onde uma única pessoa é enterrada. O ‘jazigo’ (sepultura familiar ou compartilhada), se refere a uma sepultura mais ampla, muitas vezes destinada a acomodar múltiplos caixões, geralmente pessoas de uma mesma família.

Já os ‘mausoléus’ são estruturas arquitetônicas construídas para abrigar os restos mortais de uma pessoa ou de um grupo de pessoas importantes. Geralmente, são monumentos grandiosos e imponentes, projetados para honrar e preservar a memória dos falecidos.

Edição n.º 1474.