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Funcionários de terceirizada da Repar protestam por falta de pagamento

Na manhã de hoje, funcionários da PROPAV, uma empresa terceirizada que presta serviços à Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), realizaram uma manifestação em frente à justiça do trabalho, em resposta à falta de pagamento de salários e benefícios. A insatisfação dos trabalhadores levou à paralisação das atividades desde o início do mês, e a situação atingiu um novo patamar com o protesto de hoje.

Gilmar Lisboa, presidente do Sindimont, sindicato que representa os trabalhadores, explicou os motivos por trás das manifestações e assembleias, segundo ele, a PROPAV não efetuou o pagamento do salário do mês anterior, assim como o adiantamento salarial deste mês. A situação afeta diretamente cerca de 491 funcionários, que estão sem receber seus vencimentos e tiveram seus benefícios, como assistência coletiva, convênio médico e plano médico, cortados.

Diante desse cenário, o sindicato tomou medidas legais para proteger os direitos dos trabalhadores. Uma ação de bloqueio de créditos da empresa foi iniciada, visando os recursos bancários ou, possivelmente, os vínculos financeiros com a Petrobras. Além disso, uma solicitação de rescisão indireta foi apresentada, buscando liberar o FGTS, seguros desemprego e permitir que os trabalhadores recebam seus direitos.

O objetivo da manifestação, segundo Gilmar, foi sensibilizar as autoridades competentes para a urgência na tomada de decisões que resguardem os direitos prejudicados. O juiz responsável pelo caso recebeu os manifestantes, comprometendo-se a tomar uma decisão até o final do dia.

Diante da persistente inadimplência das empresas prestadoras de serviços na Petrobras e da alegada falta de fiscalização e responsabilidade por parte da estatal, os trabalhadores planejam realizar uma grande manifestação em frente à Petrobras na próxima quarta-feira. Segundo o Sindimont, a situação permanece em espera até que uma nova decisão judicial seja proferida pela Vara do Trabalho de Araucária.

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