O estudante Gabriel Piccioni, 16 anos, é um medalhista olímpico. Com quatro medalhas, sendo três de ouro e uma prata, ele é craque em olímpídadas um pouco diferentes, que não exigem, digamos assim, esforço físico, mas intelectual. Gabriel acaba de conquistar mais um ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia – OBA 2021, medalha que se soma a outra de ouro já conquistada na OBA 2020, ao ouro na Olimpíada Paranaense de Matemática – OPRM e a prata na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – OBMEP.
Aluno de escola pública – ele cursa o 3º ano do ensino médio no Colégio Estadual Professor Júlio Szymanski – o jovem araucariense é um exemplo de que a dedicação e o estudo levado à sério podem render excelentes frutos. Gabriel sabe disso, sabe também, que pode ir muito mais longe. Recentemente ele participou da primeira fase da Olimpíada Nacional de Ciências – ONC e da primeira fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – OBMEP. “Se eu passar nas primeira fases dessas duas, terei que encarar a segunda fase, mas estou confiante, me preparei pra isso”, disse o estudante, com toda modéstia do mundo.
E haja vontade de estudar, porque mesmo com tantas medalhas já conquistadas, Gabriel não pretende parar. Ele disse que está estudando bastante para participar, ainda este ano, da Olimpíada Brasileira de Física – OBF; da WIFA Olympiad, a primeira olimpíada multidisciplinar do Brasil e da Olimpíada Brasileira de Linguística – OBL. “Gosto de me dedicar aos estudos porque sei que no futuro, isso contará muito”, disse o estudante, que sonha em se tornar um pesquisador, muito possivelmente na área de Astrofísica ou Fisica Teórica.
Texto: Maurenn Bernardo
Publicado na edição 1274 – 12/08/2021