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Homem acusado de matar a esposa na frente dos filhos enfrenta júri popular nesta quinta-feira (06)
Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira, 6 de fevereiro, a Justiça de Araucária decidirá o destino de Israel de Souza dos Santos, acusado de assassinar brutalmente sua esposa, Izabel Spies, a golpes de faca e tiros na manhã do dia 13 de novembro de 2023, no bairro Iguaçu. O julgamento tem previsão para iniciar às 09:00 no Tribunal do Júri.

Se condenado, Israel poderá pegar até 30 anos de prisão. O homicídio tem três qualificadoras, o que já estabelece uma pena mínima de 12 anos. No entanto, esses agravantes devem elevar a pena para mais de 20 anos, podendo chegar a aproximadamente 30 anos devido à causa de aumento prevista na legislação.

Relembre o caso

Naquele dia, uma discussão entre o casal dentro de casa rapidamente se transformou em violência. Israel desferiu várias facadas em Izabel na frente dos dois filhos do casal. Mesmo ferida, a vítima conseguiu sair correndo pela rua, gritando por socorro. No entanto, foi alcançada pelo agressor, que a atacou novamente até a morte.

O filho mais velho do casal, de 17 anos, testemunhou toda a cena brutal. Ele ainda tentou alcançar o pai, que fugiu logo após o crime. Izabel foi atingida por 38 facadas e quatro disparos de arma de fogo. Até hoje, a arma utilizada no crime não foi encontrada.

Três dias depois do assassinato, Israel se apresentou à Delegacia da Mulher de Araucária, acompanhado de um advogado. No momento em que prestava depoimento, teve sua prisão preventiva decretada e cumprida ali mesmo. Ele aguardou pelo julgamento preso, em regime fechado.

Julgamento e expectativa

Agora, 1 ano e 3 meses após o crime, Israel sentará no banco dos réus para responder pelo feminicídio de Izabel. A acusação deverá sustentar que se trata de um crime cruel de feminicídio, cometido diante dos próprios filhos da vítima.

O julgamento desta quinta-feira é aguardado com grande expectativa, tanto pelos familiares da vítima, que exigem justiça, quanto pela sociedade, que acompanha o caso com indignação.

Edição n.º 1451.

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