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Inscrições para oficinas da 4ª Mostra da Casa Eliseu Voronkoff estão abertas
Foto: Divulgação

Estão abertas as inscrições para três oficinas que fazem parte da 4ª Mostra da Casa Eliseu Voronkoff, prevista na programação do FRINGE, do Festival de Curitiba. A inscrição é gratuita e as vagas são limitadas. A primeira oficina será “Poéticas da Narração: a voz encantatória feminina”, com Tininha Calazans, e acontecerá no dia 30 de março, das 14h às 17h.

A segunda oficina “Museu autobiográfico e território”, contará com a participação de Marcelo Rodrigues Maia. O evento será no mesmo dia, das 17h às 20h. A terceira e última oficina será “Danças Furiosas, organizando os ódios a partir da metodologia da Dança da Indignação”, com Gal Martins e Dani Lova.

“São todos profissionais com pesquisas e trabalhos muito contundentes, que virão de São Paulo. Nossa ideia esse ano foi apostar na formação, trazer trabalhos muito bem embasados para serem compartilhados com artistas e interessados da cidade de Araucária”, explica a coordenadora Ana Paula Frazão.

Para se inscrever, basta acessar o link que está disponível na página do Instagram @casaeliseu ou no site do Festival de Curitiba festivaldecuritiba.com.br. “Além dos espetáculos e da exposição de conclusão dos cursos que acontecerão na Casa Eliseu Voronkoff, no auditório do Centro de Artes e Esportes Unificado (CEU) e no Teatro da Praça, também teremos Teatro Lambe-lambe, com duas caixinhas no Parque Cachoeira, da Trágica Cia de Arte”, menciona Ana.

22 anos sem Eliseu Voronkoff

No dia 4 de março de 2025, completaram-se 22 anos da morte de Eliseu Voronkoff, um dos grandes nomes da arte e da cultura em Araucária. Poeta, bailarino, ator e professor de teatro, Eliseu deixou um legado de disciplina, dedicação e amor pelo teatro, pela poesia e pela dança.

Hoje seu nome foi eternizado pela Casa Eliseu Voronkoff, inaugurada em abril de 2018. Ana Paula Frazão, sócia/administradora do centro cultural, diz que “para nós que fomos e somos amigos do Eliseu, manter a memória dele viva é dizer: sim, nós também acreditamos na arte. Ele era uma pessoa com defeitos como todo mundo, mas tinha uma razão para viver que era a arte, e com ela, ele ajudou a transformar a vida de muita gente”, declara.

Segundo Ana, são inúmeras as pessoas que quando a encontram dizem que foram alunas do Eliseu, que ele foi um ótimo professor, e que nunca o esqueceram. “Ter o nome dele na nossa Casa e na Mostra que vamos realizar agora, na programação do FRINGE, do Festival de Curitiba, é também não deixar que esqueçam que uma pessoa teve sua vida arrancada, nessa cidade, e que ninguém está pagando por isso. Não houve justiça no caso, mas talvez a dedicação dele à arte o tenha feito maior que isso”.

Edição n.º 1455. Victória Malinowski e Maurenn Bernardo.

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