Jovem baleado em assalto morre

O jovem Luiz Bojano foi mais uma vítima da violência. Estava no lugar errado, na hora errada, e foi atingido por um tiro fatal, sem motivo algum.
Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

O jovem Luiz Bojano foi mais uma vítima da violência. Estava no lugar errado, na hora errada, e foi atingido por um tiro fatal, sem motivo algum.
O jovem Luiz Bojano foi mais uma vítima da violência. Estava no lugar errado, na hora errada, e foi atingido por um tiro fatal, sem motivo algum.

Morreu na manhã de sábado, 13 de setembro, por volta das 11h55, o jovem Luiz Bojano, 23 anos, que foi baleado durante o assalto à Clínica Odontológica Saibert, no centro, na quarta-feira, 10 de setembro. Ele levou um tiro que acertou o abdômen e foi disparado por um dos três assaltantes.

Segundo a assessoria de imprensa do Hospital do Trabalhador, em Curitiba, onde Bojano ficou internado, a bala atingiu o fígado e o rim, e após passar por várias cirurgias, na manhã de sábado o rapaz teve uma parada cardíaca e não resistiu.

De acordo com a clínica odontológica, há cerca de três anos Bojano, que era morador de Contenda, vinha para Araucária fazer o tratamento odontológico. No dia do crime, ele foi feito refém como os demais pacientes, estava deitado no chão, mas quando a polícia chegou, o assaltante que estava pegando seus pertences, se assustou, e começou a atirar. Um dos tiros o acertou.

Bojano era solteiro e tinha outros três irmãos, sendo dois homens e uma mulher. Ele foi morto pelo assaltante Walter Farias de Lacerda Neto, 29 anos. Durante a ação, Walter, que era foragido da polícia, ainda disparou contra o dono da clínica e também contra policiais e acabou morto no confronto.

Com a morte de Bojano, os dois adolescentes, um de 16 e outro de 17 anos, que também participaram do assalto à Clínica, têm sua situação perante à Justiça agravada, já que o assalto resultou na morte de um inocente. Os dois estão apreendidos no CENSE, uma espécie de presídio para menores, que fica em Curitiba. Eles podem ficar privados da liberdade por até três anos.

Texto: Maurenn Bernardo

Compartilhar
PUBLICIDADE