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Das mais diversas formas e intensidades, os casos de violência contra as mulheres sempre estão presentes nas estatísticas policiais, e em Araucária não é diferente. Em dois dias, duas ocorrências foram atendidas, onde as vítimas foram desrespeitadas por seus próprios companheiros. A primeira aconteceu na rua Guerino Dea, no bairro Passaúna, onde a Polícia Militar foi acionada por uma testemunha, que viu quando uma mulher teria sido agredida em via pública pelo seu companheiro. Quando a polícia chegou ao local, a vítima estava sentada na calçada, chorando muito e com as vestes desalinhadas.

A mulher contou aos PMs que tentou por um fim no relacionamento com o atual companheiro e este, além de não concordar, ficou nervoso, a agrediu, apertou seus braços com força e a ameaçou de morte. A polícia então tentou abordar o agressor, que não acatou a ordem, e se mostrou bastante violento, sendo necessário o uso de força moderada para contê-lo. O suposto agressor e a vítima foram encaminhados para a Delegacia para as providências cabíveis.

A segunda agressão aconteceu na madrugada de terça-feira, 25, quando a Guarda Municipal recebeu um chamado via central e acionou a Patrulha Maria da Penha para atender uma briga de casal na rua Crisântemo, no bairro Campina da Barra.Quando a Patrulha chegou na casa, a mulher estava sentada na calçada do lado de fora, segurando a mão, que continha sinais de sangue, gritando de dor.

Ela relatou que o marido chegou em casa bastante alterado, quebrou alguns móveis e depois passou a agredi-la. Com autorização da vítima, os guardas entraram na casa e tentaram abordar o suspeito, que não acatou a ordem. Em uma segunda tentativa, o homem continuou violento, e precisou ser imobilizado. Ele foi levado para a UPA e depois para o HMA para tratar dos ferimentos e a vítima foi conduzida à Delegacia da Mulher para os procedimentos cabíveis.

Publicado na edição 1169 – 27/06/2019

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