Menor morto a tiros no Tupy

Corpo do jovem estava caído ao lado de um córrego
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Corpo do jovem estava caído ao lado de um córrego
Corpo do jovem estava caído ao lado de um córrego

Rafael Gonçalves Almeida e Silva, 16 anos, foi executado a tiros perto de um córrego, nos fundos de uma chácara localizada na rua Margarida, no jardim Tupy, bairro Campina da Barra, próximo da casa onde ele morava com a avó. Felisbina Gonçalves tinha conversado com o neto pela última vez por volta das 20 horas de sábado, 29 de novembro, pouco antes de ela sair para o trabalho. Ela trabalha em uma empresa de ônibus no bairro Cristo Rei, em Curitiba.

O garoto teria avisado a avó que iria dar uma volta com os amigos. No entanto, na manhã de domingo, dia 30, quando o expediente terminou e Felisbina retornou para casa, foi informada que o neto Rafael havia sido executado a tiros, perto dali. Ela foi ao local acompanhada de familiares, que reconheceram o corpo.
“Meu neto pode ter sido morto por uma dessas gangues, pois ele comentou durante a semana, que estava sofrendo ameaças, mas não disse de quem, nem o motivo. E ontem saiu dizendo que ia para uma festa com os amigos”, relatou a avó.

Felisbina contou que criou Rafael desde pequeno porque sua filha, mãe dele, mora em Castro. A tia de Rafael, Cassilda Gonçalves, foi quem encontrou o corpo e guiou as equipes policiais dentro do matagal. “Era quase 7h quando um amigo do Rafael chegou à minha casa dizendo que alguém tinha matado ele. Falou que um grupo levou o sobrinho e outro garoto até o matagal e depois ouviram o barulho dos tiros. O outro garoto conseguiu escapar e avisou os amigos que tinham acabado de executar o Rafael e jogado o corpo dele no rio”, relatou.

Os supostos assassinos amarraram um tecido no corpo de Rafael e puxaram até o barranco, depois deixaram o local. A polícia conversou com a tia e a avó da vítima para tentar descobrir quem eram os garotos que vieram avisá-las sobre o assassinato, entretanto, elas afirmaram não saber os nomes, apenas disseram que são moradores da região.

A Polícia Civil de Araucária está investigando o caso e deverá ouvir algumas testemunhas nas próximas horas, mas ainda não tem pistas de quem possa ter assassinado o jovem.

Texto: Maurenn Bernardo / Foto: Marco Charneski

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