Neurocirurgião cita fatores que podem acarretar a cefaleia e como é possível prevenir

A cefaleia é uma condição que afeta inúmeras pessoas ao redor do mundo, e com o objetivo de conscientizar a população, o dia 19 de maio, marcou o Dia Nacional de Combate à Cefaleia. O termo médico ‘cefaleia’ é usado para denominar qualquer tipo de dor de cabeça, independente da causa.

De acordo com o neurocirurgião José Carlos Soria, da Clínica São Vicente, a enxaqueca é a cefaleia mais comum e frequente entre a população. “Vários fatores podem causar cefaleia. A enxaqueca, por exemplo, é determinada geneticamente e se deve a vasodilatação nas meninges, membranas que envolvem o cérebro. Além disso, inflamação da artéria temporal no couro cabeludo pode ser um fator desencadeante de cefaleia, entre outros”, comenta o médico.

Ele explica que a falta de cuidado com o estilo de vida também pode despertar a dor de cabeça, a exemplo da privação ou má qualidade do sono. Inclusive, o estresse é o fator determinante para a cefaleia, além de exageros alimentares e bebidas alcoólicas. O médico explica que alterações hormonais da gestação são fatores precipitadores de crises de enxaqueca.

Segundo o profissional, o consumo excessivo de cafeína, álcool e alguns alimentos podem contribuir para o desenvolvimento da cefaleia. “Estas são substâncias que tem efeitos estimulantes ou depressores de várias conexões em nosso sistema nervoso central e com isso provocam reações diversas, facilitando estímulos de certas regiões cerebrais onde é percebido, ou seja, conscientizando a dor”, menciona.

O doutor José Carlos enfatiza que é preciso procurar atendimento médico, já que com exames complementares, como laboratoriais e de imagem, cabe ao médico a investigação para descartar causas como alterações vasculares, infecções, neoplasias entre outras para indicar o melhor tratamento.

Assim como ocorre com outras doenças, o estilo de vida saudável é um meio para prevenir a cefaleia. O paciente precisa seguir uma rotina de exercícios físicos, alimentação saudável, medidas de redução de estresse e sono em quantidade e qualidade saudáveis.

“Mudança na frequência, na forma ou na localização das cefaleias, assim como o surgimento de novos sintomas como tonturas, alterações visuais, vômitos, entre outros, são sempre fatores que precisam de uma avaliação pelo médico, a fim de decidir sobre a necessidade ou não de realizar exames complementares. O acompanhamento médico, com o registro dos episódios dolorosos é essencial para o diagnóstico precoce e tratamento correto das causas das cefaleias”, finaliza o médico.

SERVIÇO

O neurocirurgião José Carlos Soria atua com o CRM/PR 15556, na Clínica São Vicente, que está localizada na Rua São Vicente de Paulo, n.º 250, no Centro. Os telefones para contato são: (41) 3552-4000 ou WhatsApp (41) 98780-1440.

Edição n.º 1466. Victória Malinowski.