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NP: Campanha pode ter sido o último ato para alguns candidatos
Foto: Divulgação

Em política, como sabemos, até o fundo do poço pode ter mola, então não dá pra subestimar ninguém. Porém, é fato que as eleições deste ano podem ter sido o ponto final na carreira de vários políticos locais que um dia foram promissores.

Na lista estão, por exemplo, Ben Hur Custódio de Oliveira. Ele, inclusive, já disse na sessão plenária da Câmara desta semana que não sabe se volta pra política a partir do ano que vem. Disse também que não pertence mais ao grupo político que administra a cidade. Ao ouvir isso teve quem disse “que grupo?”.

Outro que também parece não engrenar mais é Fábio Alceu Fernandes (PSB). Em 2016 sua assunção na política foi em grande estilo, sendo o vereador mais votado daquele pleito. Em 2020, no entanto, não conseguiu se reeleger. De certa forma, ele manteve o status de liderança jovem. Veio então 2024 e a candidatura ao lado de Dr. Cid para a Prefeitura de Araucária. Inicialmente teve até quem acreditou que a chapa pudesse furar a bolha. Não foi o que aconteceu e ele terminou a campanha na quinta colocação, atrás da novata Marjorie Ferreira (MDB). A votação nominal também não empolgou e agora o futuro na política pode ser mesmo apenas como eleitor. No mesmo bonde de Fábio está Rosane Ferreira (PV). Ameaçou ser candidata a prefeita pela federação Brasil da Esperança e recuou. Fez a opção de não apoiar seu partido nestas eleições e se debruçou na campanha do marido e de Fábio. Aparentemente seu apoio não significou muita coisa.

Outro que fez uma vergonheira de votos foi Aparecido da Reciclagem (PC do B). Em 2020 ele foi o vereador mais bem votado, com mais de 2.000 votos. Agora, porém, fez medíocres 171 votos. Para dizer que a votação foi ruim ele precisaria ter feito no mínimo o triplo. Ricardo Teixeira (Republicanos) é outro que está com o futuro ameaçado na política. Garganteou, garganteou durante quatro anos, mas não conseguiu montar um partido competitivo, acabou fazendo uma boa votação nominal, mas insuficiente para se reeleger. E, como se sabe, político que não se reelege nem o vento bate nas costas.

Dois outros que muito possivelmente encenaram seu último ato político nestas eleições de 2024 são Irineu Cantador (DC) e Albanor José Ferreira Gomes (Podemos). A saída deles, porém, não foi melancólica. Irineu entrou na disputa sabendo que não tinha chances, então meio que fez uma campanha no estilo “o importante é participar”. Já Zezé foi novamente inviabilizado pelas questões da Mega Cred. Mesmo assim fez quase 10% dos votos (que estão anulados neste momento) e prestes a completar 80 anos pode dizer que travou o bom combate e incomodou os adversários.

Edição n.º 1436.

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