Apesar de uma decisão judicial determinando a suspensão da paralisação desta quarta-feira, 4 de junho, o Sindicato dos Professores manteve o movimento. A alegação é de que a direção da entidade não teria sido intimada oficialmente pelo Tribunal de Justiça do Paraná. Com isso, não houve aulas nas escolas municipais e cmeis da cidade, o que prejudicou milhares de famílias araucarienses.

O que querem?

Entre os vários pedidos feitos pela categoria está uma equiparação salarial entre professores da Educação Infantil e os professores da chamada docência 1, o que custaria aos cofres municipais cerca de R$ 23 milhões anualmente. O Município entende que essa demanda não é possível, já que a manobra poderia ser entendida como uma transposição de cargo.

Descontos

Ainda sobre a paralisação desta quarta-feira existe uma tendência de que todos os profissionais que não foram trabalhar tenham essa falta anotada em sua ficha funcional. O Município não estaria disposto a negociar isso, já que existe uma decisão judicial que declarou a paralisação como ilegal.

Greve

Mesmo com o Município tendo recebido representantes da categoria do magistério e explicado as razões que impedem o atendimento dos pedidos, o Sindicato dos Professores realizou uma assembleia em que ficou definida a deflagração de uma greve a partir de 25 de junho (quarta-feira).

Edição n.º 1468.