A Câmara de Vereadores analisou nesta terça-feira, 7 de outubro, o veto do prefeito Gustavo Botogoski (PL) ao projeto de lei que criava o cargo de secretário escolar na estrutura administrativa da Prefeitura.

Inconstitucional desde sua concepção, o projeto foi proposto e amplamente defendido por Valter. Na análise do veto, porém, ele mudou de opinião e reconheceu que havia dado à luz a algo que a lei proíbe. Tanto é que foi o primeiro a se manifestar pela manutenção do veto.

Apesar do reconhecimento de que defendeu a criação de uma lei com vício de iniciativa, o vereador ponderou sobre a necessidade de que o Município analise a possibilidade de criar tal cargo, já que isso ajudaria muito na gestão administrativa das escolas.

Assim como Valter, a maioria dos vereadores votou pela manutenção do veto do prefeito ao projeto de lei inconstitucional. O único que acabou optando por desrespeitar o que diz a Constituição Federal foi Gilmar Lisboa (PT), que se manifestou pela derrubada do veto.

Edição n.º 1486.