A osteoporose não deve ser negligenciada. Por ser uma doença silenciosa e que apresenta um risco grande aos pacientes, todo cuidado é pouco. O ortopedista e traumatologista Marcio Hiroaki Kume, da Clínica São Vicente, explica como essa condição age, quais os riscos e qual é o melhor tratamento.

Muitas pessoas já devem saber que a osteoporose se refere a uma condição que afeta os ossos, mais especificamente, trata-se da perda de cálcio dentro do osso. De acordo com o doutor, essa é uma doença osteometabólica e é silenciosa por conta da perda gradativa da calcificação.

Osteoporose: uma doença silenciosa que pode ser fatal
Dr Marcio explica quais os riscos e qual é o melhor tratamento.

“Mais importante que o diagnóstico precoce desse tipo de lesão, é a necessidade de fazer com que os nossos pacientes tenham um sistema esquelético e também muscular sadio. Porque hoje, a osteoporose aumenta de 5 a 8 vezes a chance de um paciente quebrar qualquer osso por queda, principalmente punho, rádio, distal, fêmur proximal e coluna lombar”, menciona.

O especialista explica que, dos pacientes que sofrem uma queda, 80% deles acabam fraturando o fêmur proximal, e em 80% desses casos, poderia falecer por complicações em até 5 anos. A taxa de mortalidade é grande, e é por conta disso que o diagnóstico precoce é tão essencial. As pessoas mais suscetíveis à osteoporose são as que possuem 40 anos ou mais, e acima de 65 anos é indispensável a investigação da doença.

Segundo o ortopedista, o tratamento desse tipo de lesão consiste em suplementação de cálcio e vitamina D diária, orientações de atividades físicas de baixo impacto e também a exposição ao sol, com devido cuidado para não desenvolver câncer de pele. “Em casos onde pacientes não podem ser submetidos à exposição solar por desenvolvimento de câncer de pele ou por falta de tempo, indicamos a suplementação de vitamina D. Outra coisa bastante importante é o tratamento avançado de osteoporose, unindo a parte integrativa; acompanhamento semestral-anual por médico especialista; e também uso de suplementação injetável, ou intramuscular, ou até mesmo oral”, destaca.

O doutor Marcio também cita que, atualmente existem tratamentos avançados que proporcionam ao paciente uma reversão da doença em até 30% ao ano, sendo possível até mesmo a cura desse tipo de lesão em muitas pessoas que receberam diagnóstico avançado. Ele enfatiza que antes de qualquer coisa, é indispensável que a pessoa realize uma consulta com um especialista na área para um diagnóstico correto.

Serviço

O ortopedista e traumatologista Marcio Hiroaki Kume atua com o CRM 19919 e RQE 14027 na Clínica São Vicente, que está localizada na Rua São Vicente de Paulo, n.º 250, no Centro. O telefone para contato (físico e WhatsApp) é (41) 3552-4000.

Edição n.º 1474. Victória Malinowski.