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Foto: Divulgação.

Na quarta-feira de Cinzas, 14 de fevereiro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) deu início à Campanha da Fraternidade 2024. Anualmente o evento mobiliza a sociedade brasileira a refletir sobre importantes temáticas sociais. Neste ano o tema é “Fraternidade e Amizade social” o lema é “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23,8). Em Araucária, as paróquias já realizaram encontros de formação para preparar iniciativas e atividades, com o objetivo principal de despertar a sociedade sobre o valor e a beleza da fraternidade humana, promovendo e fortalecendo a experiência da Amizade Social.

Na Paróquia Senhor Bom Jesus, no Costeira, todas as sextas-feiras serão realizadas vias sacras pelas ruas do bairro, para que a comunidade possa refletir sobre a paixão de Jesus. “Importante destacar que o tema da Amizade social nos leva a uma reflexão sobre as causas dos conflitos, a hostilidade nas relações humanas e a agressividade interpessoal. Onde não há a experiência da amizade, pode haver não somente a indiferença, mas também a violência. São dois graves males”, explica o Frei Diego.

Segundo a CNBB, outro aspecto importante é que o texto base da CF deste ano apresenta uma lista de palavras chaves que nos ajuda didaticamente a melhor compreender os horizontes, o conteúdo e a sensibilidade do tema Amizade Social. Falamos muito de amizade genericamente, mas associada ao adjetivo “social” não é comum. Portanto, esse tema nos estimula a pensar a necessidade da abertura da experiência da amizade, que se opõe à experiência daquela fechada, intimista, defensiva, com barreira, indiferente à sua dimensão social.

“Somos convidados a pensar e nos treinar na importância da proximidade, da acolhida incondicional, do intercâmbio de dons, pois todos somos portadores de riquezas. Isso só é possível se a experiência da amizade for aberta. Quando dois amigos ou um grupo se fecha na amizade, se empobrece e, dessa forma, não contribui para o bem comum porque esqueceu da sua dimensão social. A família é o primeiro grupo natural de experiência de amizade chamada a abrir-se às necessidades dos outros. Por isso, em geral, aprendemos a ser solidário no seio familiar, pois a sociedade é uma rede de famílias”, aponta Frei Diego.

Edição n.º 1402

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