A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP, de Curitiba, ainda não tem pistas sobre a morte do araucariense Luis Gustavo Nardone, 17 anos, morador do bairro Campina da Barra, que estava desaparecido desde o início da noite de domingo, 13 de outubro, e foi encontrado morto na quinta-feira, dia 17. O corpo do rapaz foi achado em um matagal localizado na rua Silvio Paulo Kruger, no bairro Caximba, divisa com Araucária, em avançado estado de decomposição, e com o rosto desfigurado. A Polícia Civil do Paraná adiantou apenas que está avaliando o conteúdo do laudo da Criminalística, e que as investigações prosseguem a cargo da DHPP, já que o crime ocorreu nos limites de Curitiba.
Ainda muito abalada, a família de Luis Gustavo segue aflita atrás de informações que possam apontar a causa da morte. O tio do jovem comentou que no dia do desaparecimento, o sobrinho embarcou com eles em um táxi, e todos iriam para a igreja, mas poucos antes de chegarem, na altura da rua Ceará, ele quis desembarcar, alegando que iria ver a namorada e um suposto filho, dos quais a família não tinha conhecimento. O rapaz seguiu sentido Parque Cachoeira, e aquela foi a última vez que os familiares o viram com vida.
Ainda de acordo com o tio, a família recebeu a informação de que o laudo da perícia não apontou nenhuma marca de violência no corpo de Luis, o que levanta a hipótese de ele ter tido uma overdose, já que possui um histórico de envolvimento com drogas e bebidas. Nardone morava com os tios e avós, e teve uma adolescência problemática. Segundo a família, chegou a ser internado em uma clínica de recuperação, mas pouco antes de morrer, havia recebido alta por bom comportamento. “Meu sobrinho contava que tinha projetos que pretendia realizar, ele estava se recuperando, é por isso que sua morte é um mistério para todos nós”, lamentou o tio.
Publicado na edição 1186 – 24/10/2019
Foto: Anderson Martins