Terreno da antiga Cancela virou antro de drogados

De dia os carros estacionam, e à noite, local é usado por drogados
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De dia os carros estacionam, e à noite, local é usado por drogados
De dia os carros estacionam, e à noite, local é usado por drogados

O abandono do terreno localizado na avenida Archelau de Almeida Torres, no bairro Costeira, que até o ano de 2010 abrigava a sede da empresa Aves Aliança, mais conhecida como Frigorífico Cancela, está dando o que falar.
Moradores alegam que o espaço foi transformado em estacionamento para clientes de lojas das redondezas. Estes clientes derrubaram a cerca que havia no local e, durante o dia, guardam seus veículos ali.

Quanto a isso, os reclamantes não se sentem prejudicados. O que está tirando o sossego deles é o fato de à noite, o local ter virado um verdadeiro mocó de desocupados e drogados. “Todo dia a gente vê drogados usando o terreno. Aquilo tá um verdadeiro perigo, não duvido que qualquer hora possa acontecer algum crime no local”, disse um vizinho.

Outra pessoa que reclamou da situação do terreno comentou que por várias vezes já presenciou pessoas abandonando cães ali. “O pior é que ouvi dizer que além de abandonar os animais, tem pessoas que os sacrificam”, delatou.

Tem dono

A reportagem do Popular apurou que o terreno pertence a Rede Condor, que teria planos de construir um supermercado no local. Diante disso, entramos em contato com a agência de comunicação do grupo para verificar se as informações sobre a construção de uma nova unidade do Condor na cidade se confirmam e se existe alguma previsão para o início das obras, mas até o fechamento desta edição não obtivemos uma resposta.

Nossa reportagem também entrou em contato com a Secretaria de Urbanismo (SMUR) para saber como é feita a fiscalização de terrenos nestas condições e o secretário Elias Kasecker explicou que não tinha conhecimento das reclamações, mas disse que iria enviar uma notificação à Rede Condor, para informá-los sobre o problema e solicitar providências. “O terreno já é cercado, mas eles poderão colocar um vigilante para cuidar do espaço”, sugeriu Elias.

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