O que seria de uma sociedade sem o assistente social? Sempre visando o bem-estar da população em várias áreas do cotidiano, melhorando a condição de vida da comunidade, não tem como não homenagear esse profissional. Nesta quarta-feira, 15 de maio, é comemorado o Dia do Assistente Social, data esta que foi escolhida devido à regulamentação da profissão em 1962.
A araucariense Neusa Fatima Alberti Ferreira, é uma incrível assistente social, que sempre visa pelo bem da população de Araucária. Atualmente, ela faz parte do DEE/SMED, Departamento de Educação Especial. “A profissão abre um leque enorme de possibilidades de atuação. As principais áreas são: a da própria assistência social na efetivação das políticas públicas; na área da saúde, a qual é muito abrangente; na educação; habilitação; empresas; e etc”, diz a araucariense.
Ela também comenta que a função principal de um assistente social é a inclusão, no sentindo mais amplo da palavra. “Quando você orienta, encaminha o cidadão para o órgão ou setor onde ele vai acessar o recurso, a documentação ou até uma respostar que lhe falta para garantir qualidade de vida”. Neusa cita que os serviços oferecidos, dentre muitos, são os encaminhamentos para recursos, programas sociais, órgãos públicos pertinentes, planejamento de casos, orientações de toda ordem.
Nesta data comemorativa, ela também explica um pouco sobre como é ser um assistente social e quais os desafios que este profissional enfrenta no dia-a-dia. “Os assistentes sociais sempre tiveram um papel importante na sociedade, auxiliando na garantia de direitos, na luta pela promoção do bem-estar social, da igualdade e da justiça. Os desafios são vários diante de tantas crises. Destaca-se a escassez de recursos, a burocracia, a morosidade, as situações difíceis e impactantes que levam ao estresse emocional”.
Entretanto, mesmo com todas essas dificuldades, Neusa também relata que a maior recompensa em ser uma assistente social vem com o passar do tempo. “Quando é constatada a promoção individual ou até de famílias, em consequência de intervenção social. Sem deixar de falar que em muitas situações não se trabalha sozinho, há a necessidade de ações conjuntas”.
Sendo uma assistente social, Neusa também explica que há várias formas onde as pessoas podem dar apoio ao trabalho desses profissionais. Além do respeito e a valorização do trabalho, as pessoas interessadas também podem fazer voluntariado, doações para ONGs, além de reivindicação de políticas sociais justas e buscar informações acerca das questões sociais.
A assistente social destaca o reconhecimento da população pela profissão. “As pessoas reconhecem o valor do profissional pelo compromisso que tem em construir uma sociedade mais justa, garantindo os próprios direitos, começando pelo espaço de trabalho adequado e equipado para atender as demandas”.
Ela também explica para os interessados em seguir nesta profissão, que é necessário obter graduação em Serviço Social, e em muitos casos, uma licença profissional. Após a graduação, é recomendável fazer especializações na área de preferência, além da capacitação contínua.