21 de março: Dia Internacional da Síndrome de Down

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O dia 21/03 foi propositalmente escolhido como “Dia Internacional da Síndrome de Down”. Essa Síndrome representa uma alteração genética no cromossomo “21”, que deve ser formado por um par, mas no caso das pessoas com a Síndrome de Down (SD), aparece com “3” exemplares (trissomia), sendo assim, 21/3. A ideia surgiu do geneticista da Universidade de Genebra, Stylianos E. Antonarakis, e foi referendada pela Organização das Nações Unidas em seu calendário oficial.

Mas, afinal, por que comemorar uma síndrome

Essa data tem por finalidade dar visibilidade ao tema, reduzir o preconceito, a falta de informação, combatendo o “mito” que transforma uma diferença em um rótulo, com discussões e informações a respeito.

As pessoas com Síndrome de Down (SD) crescem, aprendem e participam da vida em sociedade! Para isso, é preciso adaptar as atividades no contexto educacional e/ou no trabalho. De acordo com o psicólogo britânico Cliff Cunningham (1941-2013), a inclusão é o que garante o aprendizado, propiciando situações que promovam convívio social, cultural e educacional com qualidade. Desse modo, segundo ele, 80% das crianças com SD seguem em escolas regulares sem dificuldades e, quanto mais estímulo houver nos primeiros anos de vida, maior será sua autonomia. Isso significa dar atenção, cuidado, condições e oportunidades, para garantir a qualidade de vida nos anos posteriores.

Dessa forma, o Município de Araucária, dentro de suas possibilidades, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SMED) e do Departamento de Educação Especial (DEE), procura ofertar e garantir às crianças e estudantes com Síndrome de Down (SD) o atendimento na rede regular de ensino, juntamente com o suporte do Atendimento Educacional Especializado (AEE), que ocorre nos Centros (Padre José Anusz e Joelma do Rocio Túlio) e ou nas Salas de Recursos Multifuncional, em que se totalizam cerca de 55 crianças/estudantes, com uma convivência saudável, prazerosa e enriquecedora.

O contrário também é verdadeiro, pois quando existe a oportunidade de convivência com pessoas com a Síndrome de Down (SD), o aprendizado é impulsionado pela diversidade de experiências. Com isso, todos precisam olhar para a pessoa em si e não para a síndrome, pois, dessa forma, percebe-se que são, como todos, seres humanos incríveis, com opiniões próprias, desejos, vontade de viver, participar e conviver com todos.

Departamento de Educação Especial

Agradecemos às mães Liliane Silva Soares, Jéssica Almeida, Daniely Martins de Oliveira Czelusniak Postigo e seus respectivos filhos Pedro Soares de Carvalho, Miguel de Almeida Drabecki, Lucas Henrique Postigo, por contribuírem com essa matéria.

Publicado na edição 1304 – 25/03/2022

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