O Botafogo nos ensinou algumas lições neste ano e na política isso não é diferente, existem erros que sempre ocorrem quando o excesso de confiança predomina, causando perda de objetivo.
De franco favorito com 15 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, passou a mero coadjuvante “na hora H”, lembrando políticos desacreditados que não motivam mais a população.
O Botafogo errou na escolha de seus atletas quando montou o elenco, e na reposição no meio da temporada, perdendo um campeonato quase ganho, porque o time era ruim e só enganava a torcida.
Errou na escolha do técnico português, que trocou o Botafogo do primeiro turno por grana dos árabes, a partir dali o clube errou em todas as suas escolhas, e o descrédito tomou conta do barraco.
Errou no planejamento dos jogos, pois abordou adversários diferentes de maneira igualitária, sendo que todos os adversários requerem abordagens diferentes.
Errou quando a direção do clube ouviu seus atletas na escolha do novo técnico, demonstrando incapacidade administrativa.
Errou subestimando adversários mais frágeis, pensando que a vantagem que tinha era suficiente pra ganhar quando quisesse.
Errou inflando o ego de seu grupo de jogadores, que ouviram a voz da imprensa dizendo que o campeonato já estava ganho.
Errou na estratégia geral, a parte mais importante da caminhada é saber exatamente aonde, como e com quem ir, saber o momento de caminhar e o momento de descansar, ou seja clareza na estratégia, por que quanto mais claro, mais enxerga.
O Botafogo botou água no chope da torcida, o Palmeiras corria por fora e não desperdiçou.
Quem é Botafogo e quem é Palmeiras na política, reflita você mesmo!
Edição n.º 1392