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Editorial: Novas oportunidades!

É praxe aproveitarmos os primeiros dias do ano novo para estipularmos as mais variadas metas para superarmos ao longo dos doze meses que se avizinham.

As promessas são as mais variadas possíveis. Quem tem um vício tenta se comprometer a vencê-lo. Quem está infeliz de algum modo tende a planejar formas de cessar a razão dessa infelicidade. Quem está feliz almeja manter o status quo. E por aí vai!

Independentemente de qual seja a sua meta para este ano, torçamos para que você a alcance. Mas, para muito além disso, logo, por consequência, essa cadeia de dependência de sujeitos que sequer conhecemos fica ainda mais extensa se nosso objetivo é levar uma vida boa. E, convenhamos, todos queremos levar uma vida boa, ótima, excelente, esplendida!, nossa torcida maior é para que jamais deixemos de compreender que o jogo da vida é uma atividade coletiva. Jamais individual!

Isso, obviamente, não quer dizer que você deve deixar de lado os objetivos individuais. Não quer dizer que você deve aceitar ser um coadjuvante da própria vida. Nada disso. Porém, precisamos buscar sempre o equilíbrio.

Precisamos dedicar parte de nossa caminhada, as pessoas e causas que nos são importantes. Precisamos olhar de forma carinhosa para o meio em que vivemos. Precisamos comprar brigas que enxerguem para muito além do nosso umbigo.

O modelo social em que estamos inseridos é de mútua dependência. Ou seja, precisamos de muitos outros agentes, a maioria dos quais sequer conhecemos, para levarmos uma vida ruim. Exatamente! Ruim!

Logo, por consequência, essa cadeia de dependência de sujeitos que sequer conhecemos fica ainda mais extensa se nosso objetivo é levar uma vida boa. E, convenhamos, todos queremos levar uma vida boa, ótima, excelente, esplendida!

Então, aproveite essa fase de planejamentos que o início do ano nos convida a fazer, para incluir – na medida do possível – ser uma boa pessoa para todos que estão a sua volta!

Um excelente 2024 a todos!

Edição n.º 1396

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