Você se considera uma pessoa intuitiva? Existem indivíduos com o poder de fazer previsões e antecipar acontecimentos, mesmo sem terem informações prévias antes dos fatos consumados. E isso é muito mais comum do que imaginamos.
Até mesmo você, leitor, antes de estar lendo a coluna “Riqueza da Alma” de hoje, já pode ter tido algum déjà vu sobre a matéria deste texto ou até mesmo ter feito involuntariamente alguma previsão a alguém – “cai fora, que algo me diz que vai dar ruim!” – ou profetizado algum evento que posteriormente ocorreu na exata medida do que você anteviu (boca santa!).
Longe de ser esta habilidade “coisa de outro mundo”, por sinal, ela é do ser humano; é uma forma da pessoa utilizar sua própria sensibilidade para captar mensagens e informações que não estão tão óbvias em nosso meio de vida. Esse talento funciona como uma “antena parabólica energética” ou, como chamam alguns estudiosos energéticos da atualidade, de forma mais chique, percepção extra-sensorial, que é a mesma coisa. Além disso, essa capacidade interessante está presente em contextos espirituais diversos e “não espirituais” por diferentes nomes: sexto sentido, revelação do espírito santo, vidência, mediunidade, insight, palpite, voz do subconsciente… Pouco nos importa a crença ou a descrença atrelada ao nome. Esta querida “voz fofoqueira” que nos antecipa os fatos, chamaremos neste texto pelo termo “Intuição” e vamos refletir sobre alguns momentos em que ela sopra em nossos ouvidos dicas do que está porvir!
Nem toda informação é descrita por palavras; às vezes somos apanhados por sensações que parecem gritar sugestões em nosso corpo: calafrios, arrepios, dores repentinas e passageiras, vislumbres (desde que comprovadamente não patológicos). Como quando você conhece determinada pessoa ao acaso e tem um sentimento imediatamente ruim, do nada “o santo não bate” e algo sussurra em sua mente “Foge do embuste”. Você até se esforça para estar mais perto dessa pessoa, rebatendo interiormente a hipótese de estar sob a influência de uma paranoia, mas quando se trata de uma informação que advém da sua intuição, aos poucos essas sensações estranhas começam a se justificar por meio de situações negativas que se desencadeiam na proximidade daquele sujeito que você teve o palpite intuitivo. Ficando comprovado que devaneio ou não, o fato é que não era loucura; a companhia realmente não era boa.
Ainda existem outras formas de sua intuição despontar, quando você aleatoriamente decide mudar o trajeto que sempre faz do trabalho para casa e posteriormente descobre que teve um acidente ou um assalto exatamente no momento em que você estaria por aquele trânsito. Curioso, não? Você pensa ao acaso em alguém e instantes após, tropeça nesse indivíduo na rua ou recebe uma mensagem aleatória dessa pessoa. Engraçado como as conexões intuitivas chegam rápido e não dependem do sinal fraco das operadoras de telefonia e internet; são telepáticas.
Os mais céticos dirão que isso é loucura, obra do acaso, e eu simplesmente não me importo; pode ser! Não estou aqui para converter ninguém às minhas opiniões e aos mais conservadores doutrinários. Respeito credos e aceito toda boa prece; estamos a serviço do amor universal.
Desperto com o tema de hoje de que eventos intuitivos estão presentes em nosso cotidiano e sugiro que, na próxima vez que você tiver algum sonho, pressentimento, sensação, registre imediatamente, do seu próprio modo. Depois, analise quais sentimentos ou informações essa intuição desperta em você. Escrever e armazenar pode ajudar você a analisar sua própria “antena intuitiva” e seu próprio interior. Com o tempo, você terá clareza de que pode existir muito mais entre o céu e a Terra do que já conheceu a vã filosofia. Intuitivos de plantão, meu Instagram é @tarodafortuna; espero seus relatos lá. Desejo para esta semana: Intuição e bem!