Todos nós queremos ser amados. Talvez o amor seja o bem mais valioso que possuímos em nossas vidas humanas. Mas como podemos despertá-lo?
O amor pode ser visto como uma energia universal, algo que transcende o ego e se manifesta em profunda conexão, aceitação e respeito por si mesmo e pelos outros. Ele é um estado de abertura, cura e expansão que nos permite reconhecer que somos parte de algo maior. É a força que une, que acolhe vulnerabilidades e floresce em atos de bondade, compaixão e autenticidade. O amor, assim, se torna tanto a fonte quanto o destino de todo crescimento espiritual e emocional.
Deepak Chopra, médico indiano e defensor da cura pela energia e espiritualidade, aborda esse tema em seu livro As 7 Leis Espirituais do Sucesso. Ele diz: “São muitos os aspectos do sucesso; os bens materiais são apenas um de seus componentes. Além disso, o sucesso é a jornada, não o destino. A abundância material, em todas as suas expressões, é um dos fatores que tornam a jornada mais prazerosa. Mas o sucesso inclui saúde, energia, entusiasmo pela vida, relacionamentos gratificantes, liberdade criativa, estabilidade física e emocional, bem-estar e paz de espírito.”
Para Chopra, uma divindade reside dentro de cada um de nós, e estamos na vida terrena apenas disfarçados na humanidade. Minha querida psicoterapeuta fractologista, Monika Von Koss, sempre me dizia: “somos deuses brincando de humanos”. E confesso que, mesmo após anos de terapia, só passei a entender isso há pouco tempo. Hoje, reconheço claramente a profundidade da divindade dentro de mim.
Enquanto não assumimos a consciência de nossa essência sagrada, permanecemos presos aos padrões de dor, repetindo os sofrimentos de nossos pais e antepassados, sentindo que nunca conseguiremos nos libertar dessas velhas narrativas.
Para amar verdadeiramente, precisamos aceitar o deus e a deusa que habitam dentro de nós. O amor é a energia que une nossa vida física às relações felizes, fluindo para nossa evolução com mais leveza e espiritualidade. No entanto, barreiras internas – emocionais, mentais ou espirituais – podem interferir no fluxo dessa energia, sabotando nossa capacidade de amar e nos conectarmos afetivamente.
Por isso, hoje eu te convido a manifestar seu eu divino, a romper com essa “matrix” de repetições emocionais que assombram sua vida. O primeiro passo? Dizer mais “não” no seu dia a dia. Essas negativas, milagrosas, para aquelas pessoas a quem você dá demais, ou ajuda além do que deveria, quando no fundo sabe que não está feliz.
Use o “não” como um despertar para o amor dentro de você, sem medo das reações que poderá receber. Sinta a alegria do deus ou da deusa que nasce dessa nova postura. Tenho um palpite: alguns “nãos” irão salvar sua vida nos próximos dias. Desejo uma semana de negativas aos incômodos. Sigam-me no Instagram: @tarodafortuna.
Edição n.º 1434.