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Foto: Luciano Chinasso
Caso de moradora de Araucária decapitada veio à tona
O corpo foi encontrado sem a cabeça e sem os braços / Foto :Marcio Barros

 

No dia 21 de fevereiro Alessandra Bartoszewski Silva, 34 anos, moradora da Vila Angélica, desapareceu. Seus familiares registraram boletim de ocorrência e o corpo foi encontrado em um matagal em Campina Grande do Sul sem a cabeça e sem os braços dois dias após seu desaparecimento.

O caso corre em segredo de Justiça e somente agora veio à tona. O amante de Alessandra, um subtenente do Exército, é o principal suspeito da morte da vítima, assassinada com requintes de crueldade. A Delegacia de Polícia Civil de Araucária está investigando o caso e solicitou o mandado de prisão temporária de 30 dias do suspeito, que está preso desde 13 de março em um quartel no bairro Boqueirão, em Curitiba.

Segundo informações, o corpo foi encontrado porque um cão estaria andando com uma peça de roupa ensanguentada, fato que provocou a curiosidade de pessoas no bairro, que, em seguida, encontraram o corpo de Alessandra. Ainda, de acordo com informações, dois dias após a localização do cadáver, um dos braços da vítima foi encontrado na mesma região. O corpo teria sido identificado devido a uma tatuagem que a vítima tinha nas costas.

Caso de moradora de Araucária decapitada veio à tona
Foto: Luciano Chinasso

O ex-amante de Alessandra é apontado como o principal suspeito porque, antes do homicídio, ela estaria chantageando-o. No ano passado, Alessandra estaria grávida do subtenente, que é casado, mas ainda no fim de 2017 ela teria abortado. Contudo, a vítima estaria enviando fotos da barriga ao amante, ameaçando contar do caso dos dois para a esposa dele.

O subtenente, inclusive, não teria negado que esteve com Alessandra na data em que ela desapareceu, mas alega ter deixado a amante próximo ao terminal da Vila Angélica no fim da tarde.

 

Publicado na edição 1105 – 22/03/2018

 

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