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Delegado solicita prorrogação da prisão de subtenente suspeito da morte de araucariense

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Delegado solicita prorrogação da prisão de subtenente suspeito da morte de araucariense

 

O delegado titular da Delegacia de Araucária, João Marcelo Renk, pediu nesta quarta-feira, 4 de abril, a prorrogação da prisão temporária do subtenente do Exército suspeito do homicídio brutal da araucariense Alessandra Bartoszewski Silva, 34 anos. Caso a solicitação seja deferida pelo Poder Judiciário, o subtenente continuará preso no quartel, no bairro Boqueirão, em Curitiba, por pelo menos mais 30 dias. Ele está preso desde o dia 13 de março.

O corpo de Alessandra foi encontrado em 23 de fevereiro em um matagal próximo a um pesque pague em Campina Grande do Sul. Ela era moradora da Vila Angélica e havia desaparecido dois dias antes. Quando o corpo foi encontrado, estava sem os braços e sem a cabeça. Cerca de um quilômetro do local onde o cadáver foi encontrado, estava um dos braços da vítima. O outro membro e a cabeça não foram encontrados.

O caso corre em segredo de Justiça e veio à tona recentemente. Sabe-se que Alessandra era amante do subtenente, que, a princípio, foi a última pessoa a vê-la com vida. Segundo informações, o subtenente não nega que no dia do desaparecimento encontrou-se com a vítima, mas alega ter deixado a ex-amante próximo ao terminal da Vila Angélica no fim da tarde.

O ex-amante de Alessandra é apontado como o principal suspeito porque, antes do homicídio, ela estaria chantageando-o. No ano passado, Alessandra estaria grávida do subtenente, que é casado, mas ainda no fim de 2017 ela teria abortado. Contudo, a vítima estaria enviando fotos da barriga ao amante, ameaçando contar do caso dos dois para a esposa dele.

Ainda, de acordo com informações, a família de Alessandra contratou o escritório de advocacia Elias Mattar Assad para seguir com o processo. A reportagem deste jornal tentou contato com os profissionais do escritório, mas não conseguiu retorno até o fechamento desta edição.

JÁ FOI PRESO

O subtenente, em 2005, quando ainda era sargento, já teria sido preso ao ser flagrado dirigindo um carro com placa clonada. Conforme informações repassadas, ele teria sido autuado por adulteração de sinais identificadores.

 

Foto: Marcio Barros

Publicado na edição 1107 – 05/04/2018