atendidos pelas linhas do TRIAR. Foto: Marco Charneski
Moradores do Jardim São Francisco, que utilizam a linha Tupy/Juliana, que liga Araucária ao terminal do Pinheirinho, em Curitiba, reclamam da localização dos pontos de parada, alegando que algumas pessoas estão tendo que andar cerca de 2km para pegar o ônibus. Segundo eles, o ponto fica no final da rua Lótus, quase entrada da rua das Flores, e quem mora na rua Jasmim acabou sendo prejudicado com a distância. “Em dias de chuva ou mesmo à noite, quando podemos ser assaltados, fica muito perigoso andar todo esse trajeto pra pegar o ônibus”, criticou a usuária Maria.
De acordo com a Superintendência do Transporte Coletivo de Araucária, há poucos meses, moradores da rua Sálvia reclamaram que a via não comportava carros de grande porte, pois as casas e muros dos imóveis estavam apresentando rachaduras em função da vibração causada pela passagem do ônibus. “Encaminhamos essa reclamação para a Comec, que avaliou a questão, e fez uma alteração no itinerário, para que o ônibus não mais fizesse o retorno pela rua Sálvia. Com essa alteração de itinerário, quem pegava o Tupy/Juliana na Rua das Flores, esquina com Rua Samambaia, agora deve pegar no final da Rua Lótus. Porém, essa mudança aumentou o deslocamento desses passageiros em apenas aproximadamente 250 metros”, explicou o superintendente Rosiel de Oliveira.
Ainda de acordo com ele, provavelmente as pessoas que estão reclamando devem ser aquelas que moram em regiões que não fazem parte da linha Tupy/Juliana e precisam se deslocar em trajetos mais longos para pegar esse ônibus. “No entanto, essas pessoas são atendidas por linhas do TRIAR, ainda assim, algumas preferem andar um pouco mais para pegar essa linha que vai direto a Curitiba”, acrescentou Rosiel.
Sobre a reclamação, a URBS, que gerencia a linha, explicou que o Tupy/Juliana, quando implantado, manteve o mesmo trajeto da antiga linha Tupy/Pinheirinho, justamente para não prejudicar os moradores. Porém, recentemente a URBS fez uma alteração no trajeto, a pedido da Comec, porque os moradores da rua Sálvia haviam reclamado de rachaduras nas casas. Ainda de acordo com a URBS, as paradas da linha estão de acordo com o que estabelece a lei de distância entre uma e outra, e não há planos de novas alterações, a menos que a Comec solicite, nesse caso, um novo trajeto poderá ser analisado.
Texto: Maurenn Bernardo
Publicado na edição 1232 – 01/10/2020
