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Foto: Gilson Abreu/AEN
Traçado da Nova Ferroeste poderá passar pela área rural de Araucária
Foto: Gilson Abreu/AEN

Embora os estudos em torno do projeto da Nova Ferroeste, traçado que vai ligar Maracaju (MS) a Paranaguá (PR), também chamado de Corredor Oeste de Exportação, não estejam 100% concluídos e possam sofrer alterações, parte do traçado já é conhecida. A nova malha ferroviária terá 1.285 quilômetros de extensão total. O pacote inclui a construção de uma ferrovia entre Maracaju e Cascavel; um novo traçado entre Guarapuava e Paranaguá; um ramal multimodal ligando Cascavel e Foz do Iguaçu; além da revitalização do atual trecho da Ferroeste, entre Cascavel e Guarapuava. A previsão é de que Araucária seja incluída nesse traçado, que prevê a passagem da linha férrea pela área rural de Guajuvira. Apesar da expectativa, a informação não foi confirmada pela assessoria da Ferroeste.

O projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Segundo o Governo do Estado, é um projeto inovador, que vai permitir ao Mato Grosso do Sul abrir uma saída de exportação. Vai impulsionar ainda mais essa área tão importante para o agronegócio nacional, com menos custos e mais rentabilidade para os produtores.

A esperança, de acordo com os técnicos, é que pela Nova Ferroeste seja possível o transporte de 54 milhões de toneladas por ano – ou aproximadamente 2/3 da produção da região. 74% seriam de cargas destinadas para a exportação. Haverá ainda uma redução significativa no tempo de viagem quando comparado com o traçado atualmente em funcionamento. A estimativa é de que a rota Cascavel/Paranaguá pela nova malha, leve em torno de 18 horas, contra as atuais 100 horas.

Texto: Maurenn Bernando

Publicado na edição 1256 – 08/04/2021

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