A ética dos propagadores de fake news

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O título desta crônica é provocativo, pois vivemos num tempo onde cada um é induzido a acreditar na sua fake news de preferência através da internet, e ter a certeza que esta sendo ético e bem informado, roubando assim o que já foi no passado uma primazia das grandes redes de televisão, quando a moral cívica servia para manipular a população destas plagas.
Hoje os grandes veículos midiáticos transformados em conglomerados financeiros ainda dominam a comunicação porque há ingênuos que lhes dão crédito e audiência.
Vivemos em tempo de comunicação via internet aonde cada ser humano escolhe como prefere entreter se e a ética virou um discurso vazio, apropriado por políticos sem moral e mais vazios ainda.
A ética em si eram os valores que norteavam a conduta humana quando o dinheiro e as celebridades não ditavam as regras por aqui, e hoje sabe-se lá o que isso significa? Pode-se afirmar que na prática virou um conceito vago que serve para impressionar trouxas.
Vivemos num mundo totalmente manipulado pelo interesse financeiro, onde cada um pode estar tão certo ou tão errado, dependendo do tipo de informação que recebe, tudo alimentado pelo seu próprio ego, tipo sentimento único de torcida fanática de futebol.
A internet, através dos seus algoritmos, bombardeia a pessoa conforme suas próprias convicções, sem que ela perceba, e nesse mecanismo ela própria retroalimenta suas preferências, repetindo comportamento do viciado em droga que auto hipnotizado não aceita ser contrariado, pondo fim ao predomínio das grandes redes que não massageiam seu ego.
Tempos atrás, o Brasil foi refém da “opinião” do “ator” William Bonner e o Jornal Nacional era seguido como “telenovela” e o país se comportava como torcida de futebol, agora esta tudo difuso, confuso, e maravilhosamente amplo.

A ética dos propagadores de fake news

Publicado na edição 1317 – 24/06/2022

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