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Saudações afetuosas, como vai você?
Quero te convidar a me ajudar na solução de um enigma do cotidiano.
Tenho cá um amigo que sofre muito com uma angústia pré-segunda-feira. Que começa a apresentar os primeiros sintomas no domingo à noite, que se estende pela madrugada adentro, navegando nos aplicativos de rede social da tela brilhante do celular (mas dessa insônia digital a gente fala noutro dia).
A angústia é bem nítida – acordar cedo na tenebrosa segunda-feira, em que terá uma reunião importantíssima.
Vamos aos preparativos para esse momento, me acompanhe por favor!
Depois de muito se distrair (ou talvez fugir), lá pelas tantas, esquenta uma xícara de café bem forte e se prepara para a reunião, anotando ideias, prevendo como vai ser e assim segue. Surpreendentemente, na segunda-feira, meu amigo sai a toda, sem café da manhã, pois acordou atrasado e sem suas anotações, o que só vai perceber quando chegar na reunião. Não é a primeira vez que isso ocorre e, a pedido, temos de bolar uma estratégia para ajudar.
Vamos fazer uma pausa, qual seria a sua sugestão?
Se preparar antes e não procrastinar?
Evitar as redes sociais e o celular em si antes de dormir?
Priorizar uma boa noite de sono para estar melhor disposto no dia seguinte?
Alguma outra? Essas sugestões envolvem pensar na rotina deste meu amigo.
Palavrinha poderosa, raiz dos bons hábitos. Mas basta olhar nossas “segundas” para saber se a relação com a rotina é de amor ou ódio.
Para entender isso, teremos de olhar lá para a infância; a rotina na vida da criança pode ajudar no ciclo do sono, na hora da alimentação, a reduzir angústias e a produzir mais autonomia e segurança para a criança se desenvolver em seu potencial criativo.
No Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), esse assunto é levado a sério pelos profissionais que ali trabalham! Com muita dedicação nas atividades preparadas pelos professores, ao longo da semana a criança avança, socializa, compartilha, aprende, ajuda a aprender. Pensam juntas, brincam juntas, crescem juntas. A presença da criança diariamente na unidade é de extrema importância, pois a falta faz falta, para a própria criança e para os coleguinhas também. Cada dia importa nesse caminho, mesmo quando chove ou faz frio, e até mesmo quando acontece os dois ao mesmo tempo.
Os profissionais da educação afirmam que a presença da criança na unidade educacional é importante para o desenvolvimento dela, considerando, naturalmente, que há situações justificáveis, pois a vida tem esses imprevistos e a saúde precisa estar em dia. Mas se percebe que, quando as faltas aumentam, a criança pode até mesmo perder ou ter dificuldade em realizar atividades que antes dominava. Nas palavras das próprias crianças “falta alguém na turma profe, e faz falta”.
Jackson Leoni é Psicólogo da equipe multiprofissional no DAP.

A importância do todo dia
A importância do todo dia 1

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