Alerta para possível golpe praticado por escola profissionalizante

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O Jornal O Popular recebeu a denúncia de uma moradora araucariense que alega ter sido convencida a assinar um contrato com uma escola de cursos profissionalizantes, acreditando se tratar de um documento que apenas autorizava a frequência da filha nas aulas. Segundo ela, a filha, que é menor de idade, teria sido selecionada para fazer um curso gratuito de inglês na escola, mas tão logo na segunda aula, já levou o contrato para a mãe assinar. “Sou ingênua nesse tipo de assunto e isso pode me custar um prejuízo de R$ 900,00, que se eu não pagar, posso ter meu nome incluso no SCPC”, comentou a mulher.

Ela afirma que não tem interesse em denegrir a imagem da escola, mas quer fazer um alerta às pessoas para que se informem melhor antes de assinar qualquer documento, e que não acreditem nesses cursos que vem com a conversa de aulas gratuitas e depois conseguem persuadir a pessoa a assinar o contrato. “Isso pra mim é golpe”, comentou.

O coordenador do Procon Araucária, Allan Kelvyn Wot­coski, disse que vários casos semelhantes já foram registrados no órgão, e geralmente as escolas isentam a multa do contrato já na primeira audiência. “Já orientamos que mudem essa prática, que sejam mais específicos e claros, na hora de fazer a pessoa assinar o contrato, mas os problemas continuam. Por isso é muito importante que a pessoa que se sentir lesada procure o Procon, pois quanto mais reclamações, mais teremos condições de abrir uma denúncia formal e investigar esta prática”, esclareceu.

Ele lembra que no período de 30 de novembro de 2017 a 19 de julho de 2018, uma única escola teve 20 casos semelhantes registrados no Procon, e em 18 deles, chegou-se a um acordo.

Publicado na edição 1130 – 13/09/18

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