A Federação Mundial de Obesidade já alertou: em menos de 10 anos o Brasil pode ter 11,3 milhões de crianças obesas. Para se ter uma ideia, atualmente, cerca de 15% delas têm a doença diagnosticada ou apresentam sobrepeso, dado que demonstra a urgência de debater o assunto e, principalmente, oferecer soluções que garantam um desenvolvimento saudável, inclusive àquelas que sofrem com outros problemas relacionados a alimentação, como intolerâncias e alergias, por exemplo.
É por isso que os cuidados com as refeições oferecidas nas escolas são tão importantes. São eles que dão a garantia de que os alunos recebem refeições nutritivas, gostosas e livres de riscos para quem precisa evitar determinados ingredientes. O Grupo Risotolândia, responsável por preparar e distribuir as refeições oferecidas em algumas escolas do PR e SC, leva esse cuidado muito a sério.
Para Carlos Humberto Souza, diretor presidente do grupo, o cuidado não está presente apenas na produção, ele começa na escolha dos fornecedores que são homologados pelo setor de qualidade, garantindo a procedência de todos os detalhes presentes na alimentação das quase 450 mil crianças atendidas todos os dias. “Entre o número total de crianças, ainda existem cerca de duas mil que recebem dietas elaboradas especialmente de acordo com a sua necessidade nutricional e restrições alimentares”, explica.
Após a seleção dos fornecedores, os próximos cuidados ficam por conta da produção. Todas as dietas produzidas na Risotolândia, que tem filial em Araucária, são feitas em Cozinhas Especiais – uma sessão separada das cozinhas tradicionais criada para produzir dietas para crianças que sofrem com intolerância à lactose, alergias diversas, obesidade infantil, entre outras. Na empresa, que tem 4,7 mil colaboradores e produz diariamente mais de 550 mil refeições, existe ainda a Cozinha de Dietas Severas, que atende exclusivamente crianças que precisam de ainda mais cuidado e rigor na preparação, como as que sofrem de doença celíaca, por exemplo, uma condição que impede a ingestão de glúten. “O mais interessante é que conseguimos entregar uma dieta especial muito parecida em sabor e aparência com as refeições tradicionais, assim os alunos não se sentem excluídos por sua condição e também não passam vontade de comer o mesmo que os colegas”, explica Emily Reda, nutricionista responsável pelas dietas especiais.
Mas, afinal, quem decide como será essa dieta? Quando um aluno é diagnosticado com algum tipo de patologia ou restrição alimentar, os pais entram em contato com a escola já com um laudo médico, que repassa o diagnóstico para as nutricionistas da Secretaria de Saúde do Estado ou da Prefeitura e, a partir daí, começa a elaboração do cardápio, que é enviado à Risotolândia para ser executado diariamente.
Texto: Assessoria
Foto: divulgação
Publicado na edição 1123 – 26/07/18