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Alunos da Escola Arlindo Druszcz produzem obras de arte usando jornais antigos   

Imagem de destaque - Alunos da Escola Arlindo Druszcz produzem obras de arte usando jornais antigos   
Foto: Divulgação
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A escola deve ser um espaço para discutir várias questões que afligem nossa sociedade, a exemplo do racismo, e buscar soluções que modifiquem pensamentos e atitudes preconceituosas, valorizando a cultura africana, afro-brasileira e dos povos indígenas. Focada nessa questão, a Escola Municipal Professor Arlindo Milton Druszcz, no bairro Capela Velha, está desenvolvendo um trabalho interessante com seus alunos. A professora de Artes, Angela Ribeiro, vem utilizado jornais velhos como recurso pedagógico para o desenvolvimento de atividades relacionadas à ERER (Equipe para relações étnico raciais). As atividades envolvem os 560 estudantes do ensino fundamental e farão parte da exposição ERER, prevista para o mês de novembro.

Os jornais velhos que estão sendo utilizados para confecção dos trabalhos manuais dos alunos da Escola Arlindo Druszcz foram doados pelo O Popular, empresa de comunicação que, como tantas outras, também preza pela reciclagem e pelas boas práticas de educação ambiental. “São jornais que retornam das bancas para os nossos arquivos, sendo posteriormente doados às escolas e outras instituições, para fins pedagógicos”, explica Waldiclei Barboza, do O Popular.

Explorando a cestaria indígena, os estudantes participaram de uma atividade criativa e sustentável ao utilizarem jornais antigos como material para tecer as cestas. “Neste processo, trabalhamos sobre tradições ancestrais, aproveitando para abordar questões ecológicas. Os estudantes ficaram envolvidos, transformando jornais antigos em obras de arte funcionais, enquanto aprenderam sobre a importância da reciclagem e da redução do desperdício”, explicou a direção da escola.

Cada cesta tecida demonstra a criatividade das crianças e o respeito pela natureza, inspirando-os a repensarem sua relação com os materiais e a encontrarem beleza na simplicidade e na sustentabilidade. Explorando a mitologia africana, os estudantes participaram de uma atividade sobre a Lenda do Baobá, um símbolo de força e resiliência. Utilizando jornais e tinta acrílica, fizeram um tronco imponente para a árvore. Depois, adicionaram texturas ao tronco, imitando a rugosidade da casca do baobá.

A próxima atividade a ser desenvolvida será sobre as mulheres africanas. Após explorarem o tema, os estudantes criarão esculturas usando rolinhos de jornal, inspirados pela diversidade de papéis desempenhados pelas mulheres africanas ao longo do tempo. “Assim, realizarão uma homenagem às contribuições únicas das mulheres africanas para suas comunidades e para o mundo em geral. Com as esculturas, os estudantes desenvolverão habilidades motoras, artísticas e sua criatividade, além disso, serão explorados temas como identidade, igualdade de gênero e justiça social”, explica a direção.