Araucária perde Nivaldinho, o primeiro taxista da cidade

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Onivaldo Fulmen, ou simplesmente Nivaldinho, o primeiro taxista de Araucária, já não está mais entre nós. Deixou-nos neste sábado, 19 de janeiro, aos 76 anos, em razão de complicações decorrentes de um AVC que havia sofrido há algum tempo. Passou os últimos dias internado no Hospital do Rocio, em Campo Largo, foi sepultado no Cemitério Central na manhã deste domingo (20).

Nivaldinho fez história em Araucária. De estatura baixa, mas alma e disposição gigantesca se tornou sinônimo do serviço de táxi na cidade, ofício a que se dedicou até as condições de saúde não mais permitirem. Orgulhava-se de dizer que foi o primeiro taxista do município.

Amigos que compartilharam de sua presença até os últimos dias de sua estada neste plano comentavam que, impossibilitado de dirigir, ele sentava-se no banco do carro, parado em casa, e, ali ficava, acompanhado de seu companheiro de trabalho por décadas.

Apesar de ter sua imagem atrelada ao serviço de táxi, a história de Nivaldinho na cidade vai muito além. Poucos sabem, mas foi ele também um dos primeiros jornaleiros da cidade, responsável por distribuir os principais jornais do Estado pelos bairros da terra dos pinheirais. Inclusive, também por muitos anos, foi quem tocou a banca de revistas e jornais que existe na Praça da Matriz. Mais tarde passou o ponto a atual proprietária.

Nivaldinho ainda trabalhou como projetista no extinto Cine Líder, que funcionava onde hoje está a Lojas Paraná, na rua Coronel João Antônio Xavier. Apaixonado por futebol, também era um dos dirigentes do Araucária Futebol Clube, o Fantasma da Baixada.

Araucária perde Nivaldinho, o primeiro taxista da cidade

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