Viver Araucária!

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Não raras vezes participo de conversas cujo tema é a decisão dos prefeitos de Araucária de escolher pessoas que não moram na cidade para integrar o seu secretariado. Nestas discussões minha opinião é sempre no sentido de que, mais importante do que o município onde o sujeito more, é sua vontade de “viver Araucária”.

Sim, porque para assumir um cargo tão importante como o de secretário municipal de alguma coisa é preciso que o cara viva a cidade e não simplesmente viva “na” cidade ou “fora” da cidade.

Este, aliás, creio eu, é o maior problema do secretariado do atual prefeito. Muitos deles não vivem Araucária, não tem uma preocupação real, verdadeira, umbilical, amorosa até com o nosso Município. Ou ocupam o cargo de secretário como ocupariam uma função qualquer numa empresa privada de pequeno porte ou querem unicamente se deleitar com o posto, seja para nutrir ambições financeiras ou narcisistas mesmo.

E essa falta de preocupação com que as coisas deem certo, de que o Estado cumpra sua função constitucional, que é atender as necessidades da sociedade, vem à tona em episódios como a luz da praça que fica apagada por semanas, na dificuldade de se abrir uma empresa, na falta de preocupação em manter os fornecedores com o pagamento em dia, na dificuldade de se reabrir um estabelecimento para atender as famílias que mais precisam, seja ele da área de saúde, agricultura, educação ou qualquer outro, na cobrança de seus subordinados para que as secretarias funcionem corretamente, entre tantos outros exemplos.

Obviamente, lidar com o dinheiro público, com a burocracia necessária que existe no meio até serve de atenuante em alguns casos, mas só em alguns. No restante, as coisas não funcionam simplesmente por culpa do comandante do setor mesmo. E aí é que reside o principal problema para o gestor mor, pois é ele quem será submetido ao crivo da população num pleito futuro. Aqueles seus asseclas que já não fazem o serviço direito hoje, podem ter certeza, simplesmente se esconderão, fugirão do fronte de batalha e – mais tarde –em caso de derrota do comandante do momento – simplesmente negociarão com o próximo, tentando vender uma competência que não possuem e – podem ter certeza – botando a culpa do que não deu certo no rei morto. Se colar, eles continuam se esbaldando às custas da população. Se não colar, eles se recolhem à sua insignificância… se bem que sempre colou porque não colaria agora?

Comentários são bem vindos em www.opopularpr.com.br. Até uma próxima!

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