
O furacão Irma atingiu a Flórida, nos Estados Unidos, no domingo, 10 de setembro, e deixou um rastro de destruição. O araucariense Thiago Baruffi, que está morando no Condado de Broward, cidade de Margate, na Flórida, desde 2014, relata que viveu momentos de muito pavor. Os alertas, que vinham a todo instante pela televisão e através de mensagens no celular, davam uma sensação de pânico entre a população. “O governo e as autoridades responsáveis alertavam sobre a necessidade de abastecer as casas com itens primordiais como água, comidas não perecíveis e lanternas. Foi tenso, não sabíamos exatamente o que iria acontecer”, contou.

Thiago disse que inicialmente as previsões eram de que a região onde ele mora com a família fosse acertada em cheio pelo furacão. No entanto, um dia antes do contato com a Flórida, o Irma mudou de direção, indo mais a Oeste, na região de Naples e Fort Myers. “Mesmo assim passou por nós com ventos que atingiram cerca de 125km/h. Inúmeras árvores foram arrancadas pela raiz. As escolas ficaram fechadas até a quarta-feira, dia 13, e muitas casas ainda estão sem energia elétrica. Na minha casa, por exemplo, a energia só foi restabelecida na manhã de terça-feira, dia 12”, descreveu.
O araucariense disse que durante a passagem do furacão ficou em casa com a família. “Aqui a maioria das casas tem estrutura com proteções de aço nas portas e janelas. Só nos assustamos com o barulho, que foi intenso e ininterrupto. As pessoas ainda estão colocando os entulhos acumulados na frente das suas casas. Mas aos poucos a vida vai voltando ao normal”, ilustrou.
Texto: Maurenn Bernardo / Foto: divulgação