Araucária está sempre revelando talentos esportivos. São muitos os atletas que começaram nos campos e nas quadras municipais e hoje integram equipes de renome estadual e até nacional. É o caso dos jovens Guilherme Jubanski e Luan Mathoso, ambos de 17 anos. Até dezembro de 2023 eram atletas de futsal da AFFA Diamante, mas desde janeiro deste ano estão treinando no Marreco Futsal, time de Francisco Beltrão considerado um dos maiores do Paraná e do Brasil, que inclusive disputa a Liga Nacional.
Guilherme joga na posição de goleiro, foi o primeiro a ser convidado para integrar o Marreco. O convite veio do preparador de goleiros daquele clube, que o viu jogando pelo AFFA e ficou entusiasmado com o talento do jovem. Ele está treinando duro na nova casa para estar entre os convocados que disputarão o Campeonato Paranaense Sub-17, Copa do Mundo Sub-17, Paranaense Sub-20 e Liga Nacional Sub-20.
Alimentando os sonhos de ser convocado pela seleção brasileira, ser campeão da Copa do Mundo e ainda se tornar referência para outros jovens, Guilherme despertou o interesse pelo esporte quando tinha apenas 7 anos. “Comecei jogando nas quadras do Colégio Metropolitana. Quando meu professor disse que eu tinha condições de frequentar uma escola de futebol, me matriculei na antiga escolinha do Paraná/Araucária, que depois se tornou a AFFA Diamante. Comecei jogando na linha, até o dia em que o goleiro faltou, e a pedido do professor Michel Abdala, o substitui. Ali passei a gostar de jogar nessa posição. Depois de 8 anos treinando na escolinha comandada pelo professor Rodrigo Marin e conquistando vários títulos, medalhas e troféus, fui chamado pelo preparador de goleiros Barbosa para integrar as equipes Sub-17 e Sub-20 do Marreco Futsal”, relata.
Guilherme diz que a principal dificuldade para os jovens que estão iniciando na carreira profissional é conviver longe da família e dos amigos, e ainda enfrentar a pressão psicológica que recai sobre os atletas de alto rendimento. “Pra ser um bom jogador a gente precisa viver constantemente sobre cobranças rigorosas, convivendo com altos e baixos e tendo que manter a cabeça erguida. O mundo do futebol exige muita disciplina”, afirma.
Luan foi para o Marreco por indicação do colega Guilherme, ele joga na posição de pivô. Da mesma forma, começou cedo na carreira, com apenas cinco anos já treinava na quadra do então Colégio São Vicente de Paulo, com o professor Diego Mosson. “Ele percebeu que eu tinha condição de jogar em alto rendimento e aos nove anos me colocou como atleta federado na equipe Sub-9. Tive a oportunidade de jogar com os professores Rodrigo e Michel Abdala, na época no time do Paraná, que depois mudou pra AFFA Diamante. Com o passar dos anos comecei a jogar campo na base do Coritiba e do Paraná, mas percebi que meu futuro era no futsal. Fui conquistando vários troféus, tanto no individual quanto no coletivo e muitas medalhas pelo AFFA. Até que a minha dedicação rendeu frutos e surgiu a oportunidade de ir para o Marreco, onde hoje integro as equipes do Sub-17 e Sub-20”, conta Luan.
O atleta também fala das barreiras inerentes à carreira de todo atleta. Ficar afastado da família e conviver com as cobranças constantes durante os treinamentos, são as principais. “Outra dificuldade são as lesões que sofremos, eu por exemplo já tive duas, uma no joelho e outra no tornozelo, e precisei ficar bastante tempo parado, são situações que desanimam o jogador. Mas não posso me abater com nada, porque ainda quero realizar meu sonho que é jogar em grandes times fora do Brasil”, confessa o jogador.
Para conhecer mais sobre as histórias dos dois atletas araucarienses, acesse seus perfis no Instagram: @gui_jubanski e @luan_mathoso