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Atletas enfrentam ultra maratona de 12 horas

Alexandre Sobânia concluiu a prova carregando o filhão Dimitri
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Alexandre Sobânia concluiu a prova carregando o filhão Dimitri
Alexandre Sobânia concluiu a prova carregando o filhão Dimitri

Mariana Fontoura enfrentou o desafio pela primeira vez
Mariana Fontoura enfrentou o desafio pela primeira vez

Passar a madrugada inteira correndo sem parar para comer, descansar ou conversar. Esse foi o desafio aceito pelos atletas Alexandre Sobânia e Mariana Fontoura. Professores da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e da Academia Personale, respectivamente, eles decidiram dar o exemplo para seus alunos e superaram todas as dificuldades na Ultra Maratona Paraná.

A prova começou às 21h do dia 6 de dezembro e terminou às 9h do dia 7 em Almirante Tamandaré, o que fez com que os participantes lutassem contra o cansaço, sono e o desânimo. “Essa é uma prova diferente de qualquer outra porque nela o foco não está em vencer, mas em se superar e ajudar os demais a fazerem o mesmo”, conta Mariana.

Segundo ela, durante todo o percurso era possível observar atletas ajudando outros e os incentivando a continuar. “Eu, por exemplo, acabei machucando meu joelho às 3h20 da manhã e teve pessoas que até andaram comigo uma volta inteira para que eu não desistisse”, recorda a atleta, que finalizou a prova em 1º lugar na categoria 25-29 anos e em 3º no geral feminino.

Assim como ela, o professor Alexandre também sofreu uma torção e precisou lutar contra a dor para manter o objetivo. “Eu tive uma largada ótima e estava me mantendo na 6ª colocação geral e em 1º lugar na categoria 35/39 anos, mas no km 17 eu virei meu pé, o que complicou minha prova”, conta.

No entanto, mesmo machucado, ele não deixou a corrida e teve a alegria de completar sua missão. “Eu fiz uma prova de recuperação e consegui manter a estratégia de não parar para nada, então fiquei muito feliz com o resultado”, conta o professor, que fechou a maratona em 2º lugar na categoria e em 10º geral com um incentivo único. “Na chegada, meu filho e fã número um, veio correndo me abraçar, então eu terminei a prova com ele no colo. Foi muito emocionante!”, recorda Alexandre, que agradece o apoio de sua família, dos amigos e patrocinadores.

Texto: Raquel Derevecki