Através da arte, jovem supera a paralisia cerebral

Eduardo ao lado da mãe Maria, mostra orgulhoso a sua arte
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Eduardo ao lado da mãe Maria, mostra orgulhoso a sua arte
Eduardo ao lado da mãe Maria, mostra orgulhoso a sua arte

A história de Eduardo Henrique Moraes Coutinho, de 18 anos, se assemelha ao enredo de um filme de drama e superação. Ele nasceu no dia 2 de setembro de 1998 e com apenas quatro dias de vida teve kernicterus (icterícia grave, embora rara, que pode causar lesão cerebral e morte), a qual provocou paralisia cerebral. Os tratamentos de fisioterapia e fonoaudiologia começaram quando ele tinha 10 meses de idade.

O jovem também frequentou a Escola Especial Joelma do Rocio Túlio, depois estudou na Escola Sebastião Tavares, na classe especial. Hoje ainda frequenta a mesma instituição, na classe multidisciplinar, no contraturno escolar, duas vezes por semana e está matriculado na Escola Nadir, dentro do projeto de inclusão, mas necessita de profissional de apoio.

Tudo isso deveria significar uma vida de limitações, mas não para Eduardo, que incentivado pela mãe Maria Moraes, encontrou na arte uma maneira de superar suas limitações, melhorar sua auto estima e aumentar sua capacidade cognitiva. “Meu filho ficou 19 dias na UTI, fez transfusões de sangue e os médicos diziam que se ele sobrevivesse, levaria uma vida vegetativa, não andaria, não falaria, mas eu não aceitei esse diag­nóstico porque sabia que Deus tinha um propósito maior na vida dele. Tirei ele vivo do hospital e comecei a buscar todas as maneiras possíveis de ajudá-lo. Coloquei ele em várias atividades como fisioterapia, fonoaudiologia, equoterapia, aulas de Teatro na Casa da Cultura, entre outras. Em 2015 o inscrevi para fazer curso de pintura em tela, também na Casa da Cultura, e tem sido excelente. Esta atividade é uma forma de trabalhar a coordenação motora fina, pois ele tem que ter alguns cuidados com as telas. Eduardo se empolga a cada quadro que pinta e dos vários que já fez, apenas um decidiu guardar, os demais ele vendeu. “Ele quis vender os quadros e eu apoiei a decisão dele. Hoje ele até recebe encomendas e está todo faceiro”, orgulha-se a mãe.

Terapia

Além da pintura, a mãe também inscreveu o jovem na Cia de Dança Guerreiros, em Curitiba, onde ele faz aulas todos os sábados. “Ele adora dançar e está super empolgado porque no próximo dia 7 de dezembro vai participar com a companhia, do espetáculo de dança Respeitável Público, no Teatro Guairinha, em Curitiba, às 20 horas”, comentou Maria.

Os ingressos para o espetáculo poderão ser adquiridos até o dia 6 de dezembro pelo Disk Ingressos ou pelo fone (41) 99219-1215. O valor é R$ 40,00 e a meia entrada é R$ 20,00.

Texto: Maurenn Bernardo / Foto: Everson Santos

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