O dia 02 de abril foi o dia mundial de conscientização do AUTISMO, por isto neste mês faremos algumas considerações básicas sobre o tema. Pesquisas americanas mostram que nasce uma pessoa com autismo a cada 80 a 100 partos, sendo portanto, o autismo mais comum do que pensamos. Estima-se que no Brasil existam mais de 2 milhões de portadores de Autismo, além de muitos casos ainda não diagnosticados
O transtorno do espectro autista (TEA), é um quadro marcado por perturbações no desenvolvimento neurológico, caracterizado principalmente por:
- Difi culdade na comunicação
-( Demora p/ falar ou
não fala) - Difi culdade de socialização
( Difi culdade de olhar nos
olhos/difi culdade de interagir
com outras pessoas ) - Padrão de comportamento
repetitivo ou restritivo
(Não tolera sair da rotina/repete
palavras ou frases/ faz sempre
as mesmas coisas ).
Estes entre outros sintomas ou sinais, podem ocorrer associados ou isoladamente em maior ou menor grau. Com isto temos casos leves, moderados e até muito graves, raramente encontramos dois casos exatamente iguais.
Existem vários graus de comprometimento, podendo ser leves, quando há algum comprometimento de socialização, da fala, algum comportamento repetitivo ou restritivo, ou até casos muito graves,
com incapacidade total de interação social, inabilidade para falar, movimentos estereotipados e repetitivos até deficiência mental. Porém o mais comum é encontrarmos pacientes entre estes dois extremos com
graus variados de sintomas e sinais. Podendo até em alguns casos estas crianças terem inteligência normal ou até acima da média.
Ainda não se sabe a causa de autismo, que em geral acomete mais meninos que meninas. Não existe um exame para fazer o diagnóstico, que é feito apenas pelos sintomas e sinais apresentados. O Autismo ainda não tem cura, mas quanto mais cedo se fizer e aceitar o diagnóstico e
iniciar os tratamentos específicos para cada caso, consegue- se melhorar muito os sintomas, alguns chegando a levar uma vida muito próxima do considerado normal quando adultos.
Não existe um tratamento padrão, cada caso tem um tratamento específico, geralmente necessitando
uma equipe multidisciplinar ( Fonoaudióloga, fisioterapeuta, psicólogo, psiquiatra, terapeuta comportamental, etc…). Quanto mais cedo iniciar a terapia, melhores serão os resultados.
É importante o diagnóstico precoce, fique atento ao bebê que você chama e ele parece não escutar ou crianças com demora para aprender a falar, podem ser os primeiros sinais. Se tiver dúvida procure um médico para obter esclarecimentos.
Alguns sites sugeridos para maiores informações:
www.autismoerealidade.org
www.autismo.com.br
www.inspiradospeloautismo.com.br
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Publicado na edição 1307 – 14/04/2022