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Editorial: Transtornos passageiros, benefícios permanentes

É inegável que a cidade de Araucária obteve muitos avanços ao longo dos últimos anos em várias áreas, principalmente no que diz respeito ao transporte coletivo, infraestrutura viária, construção de centros municipais de educação infantil, tecnologia da informação, dentre tantas outras
E para reconhecer esses avanços não é necessário ser uma das pessoas mais inteligentes que já pisaram a terra dos gloriosos tinguis. Para reconhecer isso basta andar pela cidade, conversar com as pessoas e não se trancar dentro de sua própria opinião.
Logo, a admissão que a cidade está melhor hoje do que estava há alguns anos nos leva a outra constatação: os méritos dessa melhora são sim da forma como a cidade vem sendo administrada e, por consequência, do gestor que está à sua frente. Todos podem admitir isso sem medo de achar que está “puxando o saco desse ou daquele grupo político”. Mesmo os que integram campos de oposição ao governo atual precisam reconhecer os avanços e, com isso, inclusive, pensar formas de como se contrapor politicamente ao que está posto hoje. É assim que funciona a política!
Reconhecer que a cidade está melhor hoje do que outrora não quer dizer que a cidade está perfeita. Muito pelo contrário. Há muita coisa para se avançar e uma delas é sem dúvida na área da saúde. É fato que o serviço de saúde ofertado hoje a nossa população está muito aquém do que seria desejado, quiçá então do que seria ideal.
É por isso que é bem vinda a notícia acerca do pacote de obras que as secretarias de Saúde e Planejamento acabam de anunciar para ampliar ou construir novas unidades básicas, as quais devem dar melhores condições de atendimento aos pacientes que procuram a atenção primária. Sim, porque o maior problema de Araucária hoje no que diz respeito à saúde é a falta de um atendimento primário adequado. É o fato de não conseguirmos resolver o problema de saúde de nossa população quando ele ainda é básico, o que acaba sobrecarregando os serviços de urgência e emergência e muitas vezes demandando gastos desnecessários com média a alta complexidade.
Torçamos para que esses projetos saiam logo do papel e para que a Secretaria Municipal de Saúde consiga aliar a melhora na infraestrutura física das unidades com a melhora das condições humanas de atendimento nesses espaços! Boa leitura!

Avanços necessários!

Publicado na edição 1312 – 19/05/2022

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