Cabelos do Szymanski começam a virar perucas

Os cabelos foram doados para uma ONG de Curitiba
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Os cabelos foram doados para uma ONG de Curitiba
Os cabelos foram doados para uma ONG de Curitiba

Doar parte do seu cabelo, sabendo que ele vai se transformar em uma peruca, pode parecer um gesto tão pequeno para muitas pessoas, mas para os pacientes que fazem quimioterapia contra o câncer, a sensação de ter os cabelos de volta em poucos minutos é um sonho. Um sonho que vai virar realidade para muitos pacientes através de uma ação idealizada pela coordenadora do curso de Formação de Docentes do Colégio Estadual Professor Júlio Szymanski, Noemi Gotfrid. Tudo começou com uma pequena atitude por parte de algumas alunas, mães, professoras, funcionárias, filhas de professoras e a comunidade em geral, que doaram parte das suas longas madeixas, e que agora está tomando uma dimensão bem maior.
Na hora de doar os cabelos, nem as crianças ficaram de fora. Todo mundo fez questão de ajudar o próximo
Na hora de doar os cabelos, nem as crianças ficaram de fora. Todo mundo fez questão de ajudar o próximo

A Campanha “Cabelo Abençoado” começou em meados de novembro e arrecadou mais de 100 mechas, que foram doadas para o Esquadrão da Auto Estima, um projeto voluntário do Instituto Humanista de Desenvolvimento Social – Humsol, uma ONG que tem seis anos de existência e atende pessoas em tratamento de câncer. “Fizemos o contato com o Humsol e representantes da entidade vieram aqui buscar os cabelos. A campanha superou as expectativas e a ideia é continuar este trabalho no próximo ano”, comemorou Noemi.

A coordenadora do projeto Esquadrão, Ellen Vasconcellos Cesar, disse que trabalha para a ONG há cinco anos e seu trabalho é confeccionar perucas e doar para pessoas em tratamento de câncer. Além de perucas, o projeto também doa lenços e faixas de cabelo e ainda ensina as pessoas a usarem os adereços. “Comecei a fazer este trabalho quando uma amiga descobriu que estava com câncer e eu senti que precisava ajudar ela a melhorar sua autoestima. Isso acabou estimulando meu trabalho. Quanto aos cabelos que recebemos do pessoal do Colégio Szymanski, vamos começar a confeccionar as perucas agora em janeiro, mas nosso trabalho não é profissional, estamos aprendendo, fizemos tudo manualmente”, disse.

Texto: Maurenn Bernardo / Fotos: Divulgação

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