Cachorro esfaqueado no jardim São Francisco sobreviveu

Equipe de residentes e estagiários da UFPR que cuidaram do cachorro
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Equipe de residentes e estagiários da UFPR que cuidaram do cachorro
Equipe de residentes e estagiários da UFPR que cuidaram do cachorro

Passa bem o cachorro que foi esfaqueado no final da noite de quinta, dia 21 de julho, em uma residência na rua Cactus, jardim São Francisco, região sul de Araucária. A situação começou quando Anderson Ferreira de Melo, 35 anos, estava bebendo em casa e começou a discutir com sua mulher. O cunhado, que mora na frente, na tentativa de acabar com o bate boca, pegou ela e a levou para a residência de outra pessoa. Anderson não teria gostado da atitude e começou a quebrar tudo em casa, inclusive janelas e o vidro do carro. Não satisfeito, teria ainda ameaçado o cunhado a esposa dele. Nessa hora o cunhado e chamou a Guarda Municipal e Anderson voltou para sua casa.

Quando a GM chegou, o cu­nhado, que até então estava relativamente tranquilo e estava na sua casa, foi no quintal e notou que o cachorro estava todo ensanguentado, com ferimentos de faca. Ele e Anderson entraram em luta corporal e os guardas tiveram que intervir apartando a briga. Para piorar a situação de Anderson, além das ameaças que ele havia feito ao cu­nhado, os GMs ainda encontraram uma espingarda em sua casa. Foi levado para a delegacia onde foi autuado em flagrante por posse ilegal de armas e ainda vai responder a um termo circunstanciado por ameaça. Sobre o ferimento no cachorro, como não existe testemunhas, a polícia não pode acusá-lo. Se existisse, seria crime ambiental por agressão ao animal.

Cuidados diários

Por conta dos ferimentos os guardas municipais levaram o cachorro, da raça pitbull para o Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná. Lá ele foi recebido por uma equipe que fez uma avaliação de seu estado e começou o atendimento. Segundo a veterinária Mara Gravinatti, embora o cachorro estivesse bastante machucado e as lesões fossem bem sérias, não precisou passar por cirurgia. Ele recebeu curativos e teve uma pata imobilizada, mas está fora de perigo. “O Pitty, nome que nós demos para ele, está tendo cuidados diário e está rea­gindo muito bem. Está até abanando o rabinho quando nos vê”, conta a veterinária. Enquanto está sendo tratado no HV, seu destino ainda será decidido e quem está tratando disso é o pessoal da Prefeitura de Araucária, que está vendo o que fazer com as questões legais para quando ele tiver alta.

Texto: Carlos do Valle / FOTO: Mara Gravinatti

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