Casos de agressão doméstica são muitos

Foto: divulgação
Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Muitas mulheres são agredidas mas têm medo de prestar queixa
Muitas mulheres são agredidas mas têm medo de prestar queixa

Pode saber, de cada dez vezes que você vir uma viatura da Polícia Militar circulando pelos bairros de Araucária, quase metade dessa vezes elas estarão dando uma resposta para pedidos de socorro de mulheres que estão sendo ameaçadas em casa. E des­tas, a maioria dos agressores é o próprio companheiro. A constatação se dá ao conferir os boletins de ocorrência que os soldados precisam preencher a cada saída.

Prioridade

“Em números absolutos, a maioria das ligações que o 190 recebe é de reclamações de perturbação de sossego. Porém, temos uma orientação para dar prioridade para casos de agressão doméstica e, como são muitas, nosso pessoal acaba se envolvendo mais para estas situações”, explica o comandante da Segunda Compa­nhia da PM, de Araucária, capitão Nelson Stoccheiro Júnior. O que se percebe também, é que, em muitos casos, a mulher decide não re­presentar contra o agressor. Mesmo assim, segundo a delegada Juliana Maciel Busato Dalacqua, titular da Delegacia da Mulher de Araucária, os casos de agressão doméstica ali resistrados são muitos. “Tem mulheres que vêm aqui, chegam a registrar queixa contra o marido e, depois de um tempo voltam, tentando retirar a acusação, pedindo para deixar quieto. Se a situação tiver agressão física, o processo vai continuar correndo, mesmo que a vítima não queira”, explica. E reforça afirmando que o certo é que qualquer mulher que for vítima de agressão deve ,sim, registrar queixa. O telefone da Dele­­gacia da Mulher é 3552-2804.

Texto: Carlos do Valle / FOTO: DIVULGAÇÃO

Compartilhar
PUBLICIDADE