Histórias sobre nerds adolescentes e brinquedos possuídos já são figuras carimbadas nos cinemas. Com a era dos reboots e releituras, clássicos como Chucky, voltam às telas com nova roupagem e a trama batida sobre troca de sexo, inspirada em filmes norte-americanos, ganha adaptação com ares tupiniquins e promete conquistar o público jovem aqui do Brasil.
Sendo uma das franquias mais expressivas do subgênero trash, Chucky, O Boneco Assassino, conquistou uma legião de fãs na década de 90, e por sua trama interessante, foram produzidas inúmeras sequências, até que a história se esgotou e os filmes se tornaram referência pela galhofa, não pela qualidade narrativa.
Após anos longe das salas de cinema, Brinquedo Assassino chega às telas através do diretor Lars Klevberg, que com auxilio de seus roteiristas conseguem trazer novo fôlego a franquia, deixando de lado a origem original do boneco para abordar novos conceitos, como o de inteligência artificial e monopólio industrial. Os protagonistas, Andy (Gabriel Bateman) e sua mãe Karen (Aubrey Plaza), conseguem manter o equilíbrio da trama, passando veracidade e fazendo o público se conectar com suas realidades.
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Andy (Gabriel Bateman) e sua mãe se mudam para uma nova cidade em busca de um recomeço. Preocupada com o desinteresse do filho em fazer novos amigos, Karen (Aubrey Plaza) decide dar a ele de presente de aniversário um boneco tecnológico que, além de ser o companheiro ideal para crianças e propor diversas atividades lúdicas, executa funções da casa sob comandos de voz. Os problemas começam a surgir quando o boneco Chuck se torna extremamente possessivo em relação a Andy e está disposto a fazer qualquer coisa para afastar o garoto das pessoas que o amam.
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Com um elenco cheio de estrelas teens do momento, Socorro! Virei uma Garota, vem no embalo de filmes adolescentes estabelecido por Paula Pimenta e Thalita Rebolças, com os longas: Cinderela do Pop e Tudo Por um Pop Star. Tratando de um tema um pouco batido, que é a troca sobrenatural e repentina, de sexo de seu protagonista.
Aqui, mesmo com o clichê, Leandro Neri, consegue dirigir de forma eficaz as reviravoltas do roteiro, jogando para escanteio as piadas batidas e repetitivas sobre o tema, tornando a experiência do filme muito mais empolgante. Mesmo inspirado em filmes estrangeiros, o longa se propõe a imprimir suas próprias características, aproximando o público brasileiro da trama. Cada personagem, incluindo os principais, possuem seus momentos especiais na exibição e empurram a narrativa adiante.
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Júlio (Victor Lamoglia) é um garoto tímido, praticamente invisível aos olhos de seus colegas de colégio. Um dia, ao ver uma estrela cadente, ele faz um pedido: deseja ser a pessoa mais popular da escola. Logo ele se transforma em uma garota, Júlia (Thati Lopes), que é extremamente popular. Sem saber como lidar com o corpo feminino que acabou de ganhar, ele precisa ainda lidar com a proximidade de Melina, a garota por quem é perdidamente apaixonado.
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